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Além da confissão, elementos ‘reforçam’ que agente de portaria matou servidora do TRT em Manaus, diz polícia

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) divulgou uma nota, nesta segunda-feira (6), em que afirma que, além da confissão, outros elementos “reforçam” que o agente de portaria Caio Claudino matou a servidora do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região Silvanilde Ferreira.

A divulgação da nota ocorre após a defesa do suspeito afirmar que ele quer mudar a versão do depoimento dado à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Crime e prisão

Silvanilde foi assassinada no dia 21 de maio, dentro do próprio apartamento, situado em uma área nobre de ManausCaio Claudino foi preso no dia 31. De acordo com a Polícia Civil, o agente de portaria estava sob efeito de drogas e matou por dinheiro.

Ao ser preso, o suspeito confessou o crime. No entanto, nesse fim de semana, ele disse à defesa que quer mudar a versão.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (6), a Polícia Civil disse que a confissão é apenas um dos elementos corroborativos que levaram Caio a ser apontado como autor desse crime. De acordo com a a PC, no Inquérito Policial, existem outros elementos que reforçam que Caio Claudino “tirou a vida da servidora federal”.

Suspeito quer mudar versão

No sábado (4), o advogado do agente de portaria, Samarone Gomes, contou ao g1 que esteve com o suspeito na sexta-feira (3), no Centro de Detenção Provisória (CDP). Lá, Caio Claudino disse que nunca esteve no apartamento de Silvanilde e, portanto, não a matou.

“O Caio, no dia da prisão dele, estava muito alterado. Tinha muita imprensa, ele também estava muito assustado. Ele falava coisa com coisa. Uma hora dizia que tinha dado uma facada, uma hora dizia que não. Então, falei que ia esperar passar esse estado dele. Fui lá ontem e a narrativa dele mudou. É a narrativa dele”.

“Nas câmeras aparece, ele entrando e saindo. Ele entra no andar dela e depois ele sai. Se você olhar as imagens do elevador, não tem um pingo de sangue. A mancha [de sangue] no braço aparece depois, na moto, ele dirigindo. No elevador não tem nada. no caso de corte na jugular o sangue pode espirrar em até dois metros”, argumentou.

Embora ainda não tenha apresentado nada à polícia, o advogado levantou suspeita sobre os elementos que foram apresentados, como as imagens das câmeras de segurança do sistema interno do condomínio onde Silvanilde morava. Para ele, se Caio Claudino tivesse assassinado a vítima, o agente de portaria estaria todo coberto de sangue.

Silvanilde Ferreira foi encontrada morta no apartamento em que morava, em Manaus. — Foto: Reprodução/Facebook

“Nas câmeras aparece, ele entrando e saindo. Ele entra no andar dela e depois ele sai. Se você olhar as imagens do elevador, não tem um pingo de sangue. A mancha [de sangue] no braço aparece depois, na moto, ele dirigindo. No elevador não tem nada. no caso de corte na jugular o sangue pode espirrar em até dois metros”, argumentou.

 

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