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‘Volto a ser competitivo’, diz Marcelo Ramos
O ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT) ficou em êxtase com o resultado de ontem (29) da pesquisa eleitoral Direto ao Ponto. No estudo, ele aparece com 16% das intenções de voto ao cargo de senador.
Em Manaus, maior colégio eleitoral do estado, com mais de 52% dos eleitores, sua performance é ainda melhor. Surpreendentemente, nesse território bolsonarista, onde o ex-parlamentar já foi odiado, ele aparece 17%.


Considerando os campos ideológicos, Marcelo Ramos é o segundo, apesar de, no geral, estar em quinto. O primeiro é o senador Eduardo Braga (MDB). No ano que vem, a disputa será por duas vagas de senador.
O campo da direita tem mais gente. Em busca do eleitor conservador, estão o governador Wilson Lima (União), o segundo da pesquisa, com 38%; o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), terceiro lugar, com 37%; e o senador Plínio Valério (PSDB), com 18%.
Todos acima de Marcelo Ramos têm mandato e já estão em pré-campanha. O ex-parlamentar, não. Contudo, ele comemora a pesquisa porque, em sua avaliação, o cenário tende a ser melhor para o campo progressista.
“Quando o Lula começar a reverter a rejeição, vai ajudar. Minha leitura é que ele vai chegar muito bem na eleição. Ele está na agenda certa e o Bolsonaro refém da pauta da anistia”, disse Marcelo Ramos, em mensagem BNC.
Nesse sentido, ele acha que fica competitivo. “Eu volto a ser competitivo nessa eleição. É a primeira pesquisa que colocam meu nome”.
Marcelo tem cautela
Apesar da euforia, ele tenta se acautelar. “É uma decisão que ainda não tomei e mal fico em Manaus”. E diz que, em maio, encomendará pesquisa qualitativa para tentar saber o que o eleitor do Amazonas pensa sobre sua imagem. Depois disso, acrescenta, pretende fazer outro estudo, quantitativo, para tomar a decisão.
Marcelo atrapalha e ameaça Eduardo Braga
Contudo, caso o ex-parlamentar sustente uma candidatura a senador e tenha apoio do PT, significaria problema a Eduardo Braga.
Braga é aliado de Lula no Senado, onde o governo tem mais força no Congresso. Essa força conta o apoio do MDB, partido de Braga, terceiro maior partido do Casa. A sigla tem 11 senadores.
Ou seja, para ser candidato, Marcelo Ramos precisa fazer um costura nacional e descer ao Amazonas ungido pelo Planalto.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fonte: BNC Amazonas
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