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PT acusa delegada de postar contra o partido e quer federalizar investigação de morte de apoiador de Lula

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A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, diz ter recebido relatos de que a delegada responsável pelas investigações do assassinato de um apoiador de Lula fez postagens contra o partido em uma rede social.

O assassinato ocorreu no último fim de semana. O tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi baleado durante sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu (PR). Os disparos foram feitos policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Segundo Gleisi Hoffmann, a delegada responsável pelo caso, Iane Cardoso, postou, em 2016, que “petista quando não está mentindo está roubando ou cuspindo”.

Postagem atribuída por Gleisi Hoffmann à delegada Iane Cardoso, que investiga a morte de um apoiador de Lula no Paraná — Foto: Reprodução/Facebook

Outra postagem atribuída a delegada, também de 2016, postou as hashtags “#foralula” e “#foraPT”.

Postagem atribuída por Gleisi Hoffmann à delegada Iane Cardoso, responsável pela investigação do assassinato de tesoureiro do PT por apoiador de Bolsonaro — Foto: Reprodução/Facebook

g1 tentou falar com a delegada na manhã desta segunda-feira (11), mas ela não comentou o caso. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná também foi procurada, mas não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Ao blog, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, disse que está “verificando” a denúncia.

O PT vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral e à Polícia Federal para que a investigação do caso passe a ser feita pelas autoridades federais. Além das postagens da delegada, a presidente do PT argumenta que a Polícia Civil do Paraná não apresentou, ainda, os resultados da investigação dos disparos contra uma caravana do Lula em 2018.

Gleisi defende, ainda, a realização de uma campanha institucional de combate à violência nas eleições.

“Vamos ter uma campanha sob Tiroteio? As pessoas se matando?”, questiona.

Foto: Reprodução/RPC

Fonte: g1

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