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Oficinas marcam o segundo dia do 22° Encontro Regional do Congemas – Norte 2022

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A manhã desta sexta-feira, 27/5, segundo dia de atividades do 22° Encontro Regional do Congemas – Norte 2022, promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), em parceria com o Colegiado Estadual de Gestores de Assistência Social do Amazonas (Coegemas – AM), foi marcada pela realização de diversas oficinas de capacitação destinadas aos servidores da assistência social.

O evento, cujo primeiro dia ocorreu nesta quinta-feira, 26, no Centro de Convenções do Manaus Plaza Shopping, localizado no bairro Chapada, zona Centro-Sul, também foi marcado pela discussão e o aprimoramento de políticas de assistência social na região Norte, além de debater o futuro do Sistema Único de Assistência Social (Suas) no país.

“É uma reflexão de grande importância diante de tudo que temos vivido, não apenas com os impactos da pandemia, mas também com a crescente crise socioeconômica que vem abalando a população”, comentou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.

Para a presidente do Coegemas do Amazonas, Eudilene Alves, os mais de 800 participantes do encontro confirmam o sucesso do evento além das expectativas, fornecendo uma base sólida para o futuro. “A participação de técnicos e de gestores da assistência social são essenciais, porque é daqui que começamos a desenhar o fortalecimento do Suas, não apenas na região Norte, mas em todos os Estados do país”, avaliou.

Uma das oficinas ministradas durante dia foi a de “Questões étnico-raciais, de gênero e diversidade no Suas”, que contou com a palestrante Glauciane Oliveira, secretária-executiva de Assistência Social e Cidadania de Maracanaú (CE) e Gheysa Moura, assistente social e mestra em Ciências Sociais, pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Tratando os aspectos do cotidiano de profissionais de abordagem social, a oficina debateu formas de organizar um acolhimento mais respeitoso e adequado aos diferentes grupos sociais que precisam ser assistidos nos equipamentos, utilizando de uma “dinâmica que permite com que os próprios participantes coloquem aquilo que conhecem na mesa e, a partir disso, construam um diálogo”, explicou Gheysa.

“Trouxemos esse círculo de cultura, de troca de saberes entre essas pessoas, justamente para criar esse espaço de ambiência construtiva de uma oficina como essa”, concluiu Glauciane.

Servidora da Semasc, Joyce Alves destacou a importância dessa e de outras atividades realizadas nos dois dias de encontro para a expansão e melhoria de toda a realidade assistencial nas diferentes regiões do país.

“As experiências particulares de quem atua na ‘ponta’, executando as políticas de assistência, e as falas daqueles que também vivenciam essas situações de violação de direitos foram muito importantes para que conseguíssemos juntar tudo isso e pensar numa outra perspectiva para o futuro do Suas”, observou.

Texto – Guilherme Araújo Pacheco / Semasc

Fotos – Marcely Gomes / Semasc

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