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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, anunciou recentemente uma série de medidas polêmicas que reforçam o rígido controle social no país. Entre as novas proibições, está o consumo e a venda de cachorro-quente, considerado pelo regime um símbolo de influência ocidental. A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Sun e pela Radio Free Asia (RFA).
De acordo com as novas regras, quem for flagrado vendendo ou cozinhando cachorro-quente será enviado para campos de trabalho forçado. O líder norte-coreano classificou o prato como uma traição à identidade nacional e afirmou que seu consumo será tratado como um ato contra o socialismo.
Além disso, Kim determinou a prisão de casais que estejam em processo de divórcio ou que já tenham se divorciado. Segundo o regime, o divórcio é visto como uma prática “antissocialista” e “contrária aos valores familiares defendidos pelo Estado”. Os cônjuges podem ser sentenciados a pelo menos seis meses de trabalho forçado, com relatos de que mulheres podem enfrentar punições ainda mais severas.
Ainda segundo a RFA, o controle será realizado por agentes do governo, que monitorarão casais e comerciantes para garantir o cumprimento das novas regras.
Controle absoluto e repressão
Especialistas afirmam que essas medidas fazem parte de uma estratégia de Kim Jong-un para reforçar o controle cultural e social no país. A proibição do cachorro-quente é vista como um esforço para erradicar influências externas, enquanto a repressão ao divórcio visa promover conformidade e submissão aos valores impostos pelo regime.
A Coreia do Norte é conhecida por seu sistema autoritário, onde qualquer comportamento considerado desviante é severamente punido. Relatos de violações de direitos humanos, incluindo o uso de campos de trabalho forçado, já foram amplamente documentados por organizações internacionais.
Reações internacionais
As novas regras têm gerado críticas de organizações de direitos humanos, que apontam para o endurecimento das condições de vida no país. “Estas medidas não apenas violam a liberdade individual, mas reforçam a repressão do governo contra seu próprio povo”, afirmou um representante da Anistia Internacional.
Até o momento, não houve declarações de governos estrangeiros sobre as novas proibições, mas a Coreia do Norte continua sendo alvo de sanções internacionais devido a suas práticas repressivas e programa nuclear.
Enquanto isso, os cidadãos norte-coreanos enfrentam mais uma onda de restrições, aumentando as dificuldades de viver em um dos regimes mais fechados do mundo.
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