Indígena Kokama enfrenta oponente russo em luta internacional de MMA

Foto: Fillipe Barroso/Fepiam

Curta nossa Página no Facebook

Mateus Kokama, encara desafio contra Zurick no Lions Fights MMA

O jovem lutador indígena Mateus Kokama está prestes a participar de um embate internacional. No Lions Fights MMA, neste sábado (11), às 19h30, na rua Louro Branco, nº 170, no bairro Monte das Oliveiras, zona norte de Manaus, Mateus se prepara para enfrentar o russo Zulyar Sharafidinov, conhecido como Zurick.

Nilton Makaxi, diretor-presidente da Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), destaca a importância de apoiar jovens indígenas envolvidos no mundo do esporte.

“Esse processo de desenvolvimento não só amplia a visibilidade das etnias, como também nos desafia a levar a cultura indígena a lugares onde ainda é desconhecida”, afirmou.

Aos 22 anos de idade, Mateus Kokama já coleciona o histórico de 12 vitórias invictas no gi-nogi no Lions Fights, e agora ele se lança no cenário MMA na arena Lions, sob a orientação de seu mestre, Edmilson Freitas, da Coral Negra de Jiu Jitsu.

Treinando desde os 5 anos de idade, sob a tutela de seu pai e instrutor, Eliel Kokama, Mateus absorveu as técnicas de luta e se dedicou incansavelmente ao seu aprimoramento. Além disso, ele tem participado de diversas competições, treinando de segunda a sexta-feira para enfrentar seus adversários com determinação e habilidade.

Para Eliel, o pai de Mateus, o esporte é mais do que uma atividade física, é uma ferramenta poderosa para moldar o caráter e o futuro dos jovens. “Desde cedo, incentivo meu filho a se envolver em atividades esportivas, com o objetivo de mantê-lo afastado das influências negativas. Desejo ao meu filho que ele alcance a vitória. É emocionante vê-lo lutando, e eu vibro junto com ele”.

Joabe Leonam, diretor-técnico da Fepiam, ressalta a importância vital de ter jovens indígenas atuando no cenário esportivo como agentes de representatividade e inspiração. “A presença de jovens indígenas no esporte não apenas proporciona visibilidade às suas comunidades e culturas, mas também serve como um poderoso símbolo de superação e resiliência. Esses atletas não apenas competem em nome de si mesmos, mas também carregam o orgulho e as tradições de seus povos”, enfatizou Leonam.


 




Fonte: D24am

Curta nossa Página no Facebook

Leia mais

Atleta faz história com seis medalhas ganhas no torneio Norte-Nordeste de Clube de Natação

Redação

Manaus recebe 50ª edição da Taça Brasil de Futsal em busca de novos talentos no esporte

Redação

Meu jogo: ‘Não imaginava que mudaria a história do jogo’, diz Tifanny, primeira atleta trans na Superliga

editor