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O empresário Reginaldo de Brito Carneiro, conhecido como “Lourão”, de 37 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) e preso por homicídio qualificado pela morte de sua ex-funcionária, a garçonete Mayara Farias Barbosa, de 29 anos, ocorrido em maio de 2022 no Bairro Jardim Guanabara, em Fortaleza. O crime foi motivado por uma ação trabalhista que a vítima moveu contra a empresa dele.
Segundo a denúncia aceita pela 5ª Vara do Júri na última quarta-feira (8), “Lourão” contratou o policial militar Daniel de Sousa Moreira, o “Cachorro Louco”, 35 anos, também preso, para matar a ex-funcionária porque ela moveu a ação trabalhista.
Consta ainda no documento, que Daniel era o condutor da moto e estava com o homem, ainda não identificado, que executou Mayara enquanto ela trabalhava. Em seguida, os dois fugiram no veículo. Na quinta-feira (9) a Justiça expediu mandados de prisão temporária contra o empresário e o policial.
[IMAGENS FORTES] Garçonete é assassinada a tiros enquanto trabalhava em bar de Fortaleza https://t.co/MUQcCAElPz pic.twitter.com/3irjbLt80g
— Diário do Nordeste (@diarioonline) May 13, 2022
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) informou que instaurou um processo disciplinar contra Daniel para devida apuração na seara administrativa, que está em trâmite. Na esfera criminal, o processo está sob responsabilidade do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE). O policial encontra-se preso.
A defesa de Reginaldo, feita pelos advogados André Quezado e Tarciano dos Anjos, nega as acusações contra o empresário. “Os fatos narrados não condizem com a verdade e no decorrer da instrução processual será comprovado que ele é inocente”, disse o advogado André Quezado.
O advogado Germano Monte Palácio, que defende o policial Daniel, também nega as acusações e entende que foram “baseadas em meras ilações, sem nenhuma prova consistente“.
A gente endente que a investigação não foi feita da forma correta, criando situações que induziram o Ministério Público e o judiciário a uma conclusão ilógica, porque não há provas nesse sentido, dessa acusação que estão colocando contra o Daniel”, falou Germano Palácio.
*Com informações do G1
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