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Os corpos da família morta no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, serão enterrados neste sábado (18) no Cemitério de Inhaúma. O velório está marcado para as 12h e às 15h acontece o sepultamento.
Andréa Cabral Pinheiro, de 37 anos, e a enteada, Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12 anos, foram encontradas baleadas no apartamento onde moravam na sexta-feira (17). Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, um bebê de 11 anos, foi achado no berço com indícios de estrangulamento.
O suspeito do crime é o motorista de aplicativo Alexander da Silva, de 49 anos, que era casado com Andrea e pai das crianças. Em depoimento à polícia, ele negou a participação no crime.
A polícia, no entanto, não tem dúvidas que Alexander matou os três. O suspeito já responde na Justiça pela morte de uma ex-companheira em 2009.
Alexander foi preso dentro do condomínio onde as três vítimas foram encontradas mortas. Quando a polícia chegou, o motorista de aplicativo estava sendo agredido por vizinhos, que o acusavam de matar a própria família.
Os investigadores informaram que começaram a busca por Alexander ainda na madrugada desta sexta-feira (17).
O delegado responsável pelo caso disse que as vítimas foram sedadas antes de serem mortas e que já tem elementos para indiciar Alexander pelo crime.
“A perícia identificou que houve a utilização de melatonina, que é uma substancia que tem como finalidade provocar sono, então isso foi fundamental pra que ele conseguisse (a mata-los). Nós não temos dúvida de que realmente foi ele o autor do crime, até por conta de outros depoimentos de outras testemunhas também que se deram esse fato”, informou o delegado Wilson Palermo, adjunto na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
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Família assassinada no Rio: Andréa, de 37 anos; Maria Eduarda, de 12; e Matheus, de 11 meses — Foto: Montagem/g1
Por conta das agressões que sofreu, Alexander foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Em seguida, ele foi encaminhado para prestar depoimento na DHC.
O Governo do Estado mobilizou equipes da Secretaria Estadual da Mulher para acompanhar os familiares.
Responde por outro crime
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Tatiana Rosa de França tinha 27 anos quando foi morta — Foto: Reprodução
O motorista de aplicativo já responde na Justiça por outro crime. Segundo denúncia do Ministério Público, no dia 25 de julho de 2009, Alexander utilizou um objeto cortante e desferiu golpes contra Tatiane Rosa de França, de 27 anos, com quem manteve um relacionamento.
As lesões na região do pescoço provocaram a morte de Tatiana. Segundo o MP, Alexander não aceitava o fim do noivado.
Em novembro do ano passado, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 1ª Vara Criminal, entendeu que Alexander era culpado e enviou o caso para o Tribunal do Júri.
Apesar das provas contundentes contra ele no homicídio de 2009, Alexander da Silva ganhou o direito de responder em liberdade. Desta vez, preso pela Delegacia de Homicídios Capital, ele deve responder por pelo menos três crimes.
“Por homicídio, por feminicídio e também vai estar incluído na nova lei que trata da violência doméstica contra criança e adolescente“, disse o delegado.
Saiu de casa para ‘se distrair’, diz suspeito
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Alexander da Silva, preso por suspeita de matar a família — Foto: Reprodução/TV Globo
O depoimento de Alexander terminou pouco depois das 19h de sexta. De acordo com o delegado Alexandre Herdy, titular da DHC, o motorista de aplicativo negou a autoria do crime e disse que não sabe quem matou a família.
O homem relatou ainda ter comprado sedativos e calmantes, mas disse que não usou nem deu para ninguém. Ele afimou ainda que passou o dia inteiro desta quinta-feira (16) passeando por vários bairros porque queria “se distrair”.
Por fim Alexander contou que voltou para casa na manhã desta sexta quando tentou entrar e não conseguiu. No fim, disse que desceu e foi imobilizado pelos porteiros.
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