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Cantor de pagode, internado após ser baleado durante festa no RJ, morre

Foto: Reprodução

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O cantor de pagode Jefferson Caíque Gonçalves de Oliveira, de 30 anos, baleado durante a invasão de bandidos a uma festa na comunidade do Catiri, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, morreu na madrugada desta quarta-feira (27). Ele estava internado no Hospital Albert Sheitzer, em Realengo, também na Zona Oeste. A informação da morte foi confirmada pela Secretaria municipal de Saúde.

A festa foi no dia (19) de fevereiro deste ano. Um bando armado invadiu o espaço e abriu fogo contra os músicos que se apresentariam. Jefferson foi atingido por disparos na coxa e na costela. Dois DJs morreram a caminho do hospital: Lorran Oliveira dos Santos, conhecido como LP, e Alex Matos Adriano, conhecido como Lekin. Os disparos fizeram ainda uma quarta vítima, uma mulher que se feriu sem gravidade.

O espaço na comunidade do Catiri recebia eventos todos os domingos — o público comprava ingressos para poder acompanhar as apresentações. O grupo de pagode já tinha terminado de tocar e desmontava o equipamento para os DJs assumirem o palco. Foi quando o grupo armado do Comando Vermelho (CV), que seria da comunidade vizinha da Vila Kennedy, invadiu o terreno e abriu fogo.

Segundo pessoas próximas das vítimas, os bandidos do CV atiraram nos músicos os DJs, mas não haveria motivo. Os criminosos estariam em busca de algum integrante da milícia, grupo que dominava o Catiri.

De acordo com fontes ouvidas, a região está enfraquecida desde a morte de Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, em novembro de 2022. Ele era apontado como chefe da milícia que atua na localidade. Desde então, a comunidade é alvo de constantes investidas do tráfico de drogas.

 

 

 

 

 

Fonte: Extra

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