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Bolsonaro diz que policial penal que matou petista também foi alvo de agressões

(Brasília - DF, 19/10/2021) Cerimônia de Sanção do PL que cria o Tribunal Regional Federal da 6ª Região, com sede em Minas Gerais. Fotos: Isac Nóbrega/PR

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a comentar nesta terça-feira (12) o assassinato do petista Marcelo Arruda pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do governo. O chefe do Executivo afirmou que, se Guaranho, que está internado, não resistir aos ferimentos e morrer por “traumatismo craniano e não por causa do ferimento à bala, esses petistas vão responder por homicídio”.

Segundo o boletim de ocorrências, Guaranho chegou no local da festa gritando “Aqui é Bolsonaro!”. A expectativa é que o inquérito policial que investiga o caso seja finalizado em uma semana. “Nada justifica a troca de tiros, mas lá fora…Está sendo concluída a investigação pela Polícia Civil do Paraná, talvez concluam hoje, para a gente ver que teve um problema lá fora, onde o cara que morreu, que estava lá na festa, jogou uma pedra no vidro do que estava pro lado de fora. Depois ele voltou e começou aquele tiroteio lá onde morreu o aniversariante”, disse o presidente.

O mandatário também comentou que pessoas presentes na festa chutaram o policial após ele ser atingido. “O outro foi ferido, ficou caído no chão e daí o pessoal da festa encheu a cara dele de chute. A violência, né? [Para] Os petistas, era a violência do bem, chute na cara de quem está caído no chão. Para quem não sabe direito tudo que aconteceu, as imagens demonstram os atos de violência lá dentro do recinto. Se esse cara morre de traumatismo craniano e não por causa do ferimento à bala, esses petistas vão responder por homicídio”, afirmou o presidente.


Foto: Isac Nóbrega/PR.
Fonte: Gazeta do Povo

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