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CMM aprova LDO de R$11,1 bilhão para 2026

Foto: Divulgação

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Projeto da Prefeitura estima R$ 11,1 bilhões em despesas e R$ 10,4 bilhões em receitas; vereadores também aprovaram possibilidade de reajuste real para servidores

A Câmara Municipal de Manaus aprovou, na tarde desta quarta-feira (2), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da Prefeitura de Manaus para 2026, que servirá de base para o orçamento final do segundo semestre. O projeto enviado pelo prefeito David Almeida (Avante) prevê uma despesa total de R$ 11,1 bilhões contra uma receita total de R$ 10,4 bilhões em valor constante, descontada a inflação.

O déficit representado pela diferença entre receita e despesa é de R$ 700 milhões, embora não seja possível afirmar que isso se manterá na Lei Orçamentária Anual (LOA), que será elaborada e votada no segundo semestre.

Na sessão extraordinária também foram votadas as emendas do Executivo municipal e do vereador Zé Ricardo (PT). A Casa Legislativa aprovou as emendas do Executivo que tratam da ampliação progressiva de profissionais de apoio escolar, com recursos específicos e formação continuada. A outra mudança na lei busca organizar o quanto os vereadores poderão sugerir de gastos no orçamento de 2026, garantindo que essas sugestões sigam regras e tenham um limite baseado na arrecadação municipal de 2024, aplicável apenas às emendas aprovadas.

Além disso, foi aprovada emenda que permite à Prefeitura conceder aumentos reais (acima da inflação) para os servidores da saúde, educação e outras áreas, escolhendo o índice de inflação mais vantajoso (IPCA ou INPC). No entanto, esses aumentos só poderão ocorrer se estiverem dentro dos limites legais de gasto com pessoal e se nenhuma lei os impedir.

Já as emendas apresentadas pelo vereador Zé Ricardo foram todas rejeitadas em plenário.

“Em relação à LDO, eu protocolei mais de 20 emendas, com propostas e sugestões de modificações que vão determinar o orçamento do ano que vem. Emendas, primeiro, relacionadas aos quantitativos de quadro de metas, com a proposta de aumentar a quantidade de CAPS, UBS, CRAS, espaços públicos e para os idosos. E também aumentar a oferta de creches, ampliar o transporte, cuidar das vias públicas, questões ambientais e saneamento, povos indígenas, ações para juventude e economia solidária”, disse o vereador.

Na mensagem encaminhada à Câmara, o prefeito David Almeida (Avante) afirmou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve abranger as metas e prioridades da Administração Pública Municipal.

“Estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com a trajetória sustentável da dívida pública, orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), dispor sobre as alterações na legislação tributária, além de definir os limites e parâmetros para os Poderes Executivo e Legislativo elaborarem suas respectivas propostas orçamentárias, em observância aos preceitos emanados da Constituição Federal e da Lei Orgânica do Município de Manaus, além dos dispositivos infraconstitucionais vigentes, em especial a Lei Complementar”, diz um dos trechos.
 
 
Fonte: A Crítica 

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