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Amazonas

Operação do MP investiga ilegalidades em contratos de prestação de serviço do Hospital 28 de Agosto

Hospital 28 de Agosto em Manaus — Foto: Rodrigo Santos Arquivo SES-AM

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MPAM também realizou sequestro e a indisponibilidade de bens dos envolvidos no valor de R$ 1,8 milhão.

A segunda fase da Operação ‘Jogada Ensaiada’ cumpriu, na manhã desta terça-feira (26), dez mandados de busca e apreensão para investigar ilegalidades em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro em contratos de prestação de serviços e fornecimento de material no Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto. As investigações também apontam a participação de agentes públicos e empresários.

Junto a isso, em cumprimento à decisão judicial, o Ministério Público do Amazonas realizou sequestro e a indisponibilidade de bens dos envolvidos no valor de R$ 1,8 milhão.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), foram colhidos elementos de provas que revelaram a potencial associação criminosa entre agentes públicos e atores privados para a prática dos crimes de contratação direta ilegal e de lavagem de dinheiro.

Gaeco cumpriu dez mandados de busca e apreensão. — Foto: Divulgação/Gaeco
Gaeco cumpriu dez mandados de busca e apreensão. — Foto: Divulgação/Gaeco

Em junho do ano passado, o presidente do Atlético Amazonense, Henrique Barbosa, foi preso na primeira fase da operação. Na ocasião, ele teria usado uma empresa de gestão esportiva para receber repasse de valores aos gestores do hospital 28 de Agosto.

À época, ainda de acordo com as investigações do MP, houve favorecimento a uma empresa para o fornecimento de serviço de agentes de portaria para a unidade hospitalar, sendo identificado sobrepreço na contratação que resultou em prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 2 milhões.

Além dele, foram denunciados Júlia Fernanda Miranda Marques, ex-gestora do 28 de Agosto e companheira de Henrique, e Querciane Alves, diretora financeira do hospital.

 

Após isso, o GAECO pretende individualizar a conduta de cada um dos envolvidos, para que eles possam responder pelos atos praticados e, assim, devolver as verbas públicas.

 

 

 

 

Fonte: G1 AM

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