Portal NDC
Polícia

Sindarma realiza reunião em combate a pirataria fluvial no AM

Foto: Divulgação/ Marcelo Rocha

Curta nossa Página no Facebook

 

Ampliar a quantidade de bases, equipamentos e de operações policiais nos rios, apoio político para criação imediata da Polícia Hidroviária Federal e intensificar as fiscalizações da Secretaria de Fazenda do Amazonas (Sefaz), sobre a comercialização de combustível no interior do Estado.

Estas foram as propostas apresentadas pelo presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), Galdino Alencar Júnior, para o combate à pirataria e ao tráfico de drogas nos rios do Amazonas, em audiência pública realizada na tarde de ontem (21), na Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado estadual Dan Câmara.

Durante a reunião, com a participação de representantes das polícias Federal, Militar e Civil, Marinha e entidades como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e os ministérios públicos Federal e Estadual, Alencar também falou sobre as escoltas armadas privadas contratadas pelas transportadoras que reduziram drasticamente as abordagens e roubos de cargas no Amazonas.

“Há dois anos atingimos a marca de R$ 100 milhões de prejuízos provocados por piratas. Esse número está caindo, mas não significa que acabou. Todos os dias há tentativas e trocas de tiros nos rios evitadas pelos seguranças privados, que tem um número limitado de munição, enquanto os piratas vem com metralhadoras e todo tipo de arma. Se um dia, uma balsa com combustível explodir, o mundo vai perceber a gravidade do que acontece no Amazonas”, alertou Galdino.

Nota fiscal

Além da presença policial e instalação de novas bases nas calhas dos rios, o presidente do Sindarma também destacou a necessidade da Sefaz atuar com rigor na fiscalização e controle sobre a comercialização de combustível nos municípios do interior.

Segundo Galdino, em muitos rios do estado é possível inclusive, encontrar faixas penduradas nas margens anunciando a venda de combustível livremente.

“O combustível roubado tem um destino. Se a Secretaria de Fazenda pudesse atuar juntamente com as operações policiais para ver quem recebe e vende o produto, cobrando notas fiscais e a procedência em postos e pontões (postos de gasolina no meio dos rios), poderíamos identificar com mais facilidade quem está financiando a pirataria e o crime organizado”, destacou.

Durante a audiência, o dirigente do Sindarma também afirmou que as quadrilhas estão capitalizadas e fortemente armas, e que o sindicato se coloca à disposição, para auxiliar os poderes públicos e forças de segurança a combater a pirataria.

“Precisamos unir forças. Antes a nossa maior preocupação na navegação eram questões naturais, como pedras e troncos nos rios. Hoje, rezamos e torcemos para que os tripulantes possam chegar ao destino com segurança, saúde e que não aconteça nenhum assalto”, explicou Galdino

 

 

Com informações da assessoria

Curta nossa Página no Facebook

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais