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Com cartazes e faixas, os manifestantes pediam por uma investigação rigorosa do caso e a punição do responsável pela agressão
Manaus – Um grupo de familiares, amigos e pais de crianças atípicas se reuniu nesta sexta-feira (28) em frente ao Fórum Enoch Reis, para pedir justiça por pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) agredidas e a prisão de Aldon Pinto de Oliveira, 49, após caso de agressão contra um adolescente de 14 anos.
O caso, que ganhou repercussão na comunidade local, envolve um episódio de violência ocorrido na última quarta-feira (19), no bairro Colônia Terra Nova, zona norte de Manaus. Câmeras de vigilância registraram o momento em que o Aldon se irritou com o comportamento de outros adolescentes, que supostamente chutaram o portão da casa dele.
Com cartazes e faixas, os manifestantes pediam por uma investigação rigorosa do caso e a punição do responsável pela agressão. Eles também destacaram a importância de conscientizar a sociedade sobre o respeito e a inclusão de pessoas com TEA, ressaltando a necessidade de combater o preconceito e a violência contra essa população.
O delegado Luís Fernando Alves Damasceno, do 18º Distrito Integrado de Polícia (DIP) ouviu o adolescente jutamente com a avó na última quinta-feira, (20). O garoto contou ao delegado que por volta das 11h da manhã de quarta, (19), saiu da escola e um amigo veio conversar com ele, então, com sede os dois andaram em direção a uma loja de materiais de construção para beber água, quando se aproximaram dois garotos que ele não conhecia.
“Um deles disse ‘bora ali chutar o portão’, eu disse: ‘Vou nada’, então me distraí e ouvi um barulho, vi os três correndo, então também corri, mas o homem me pegou, só depois soube que era o dono da casa. Ele me pegou pelo pescoço, tentou me levar para dentro da casa dele, me enforcou, deu soco no meu rosto, uma paulada na minha cintura e perguntou se os meninos da boca tinham mandado eu chutar o portão”, contou o adolescente.
O adolescente disse que sim, mas só afirmou porque na hora das agressões ficou com medo do motorista.
“Ele me chamou de bandido da boca”, disse a vítima.
Aldon Pinto de Oliveira segue em liberdade.
Veja vídeo:
Fonte: D24am
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