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Veja como Biden, que desistiu da reeleição, tratou do tema “Amazônia”

Joe Biden apoiou a candidatura brasileira para sediar a COP-30, que será em Belém. Foto: Ricardo Stuckert/PR

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mostrou ao longo do mandato dele que é um forte defensor da preservação ambiental, e a Amazônia, um dos maiores biomas do planeta, esteve no centro das preocupações dele, que anunciou neste domingo que não tentará um segundo mandato.

Biden destacou a importância de proteger a Amazônia, reconhecendo o papel crucial da região na regulação do clima global, na preservação da biodiversidade e na sustentabilidade das comunidades locais.

Desde o início de sua administração, Biden tem feito apelos internacionais para a proteção da Amazônia. Em discursos na ONU e em reuniões do G7, ele enfatizou a necessidade de uma ação conjunta para combater o desmatamento e as queimadas.

Biden argumenta que a destruição da floresta amazônica não é apenas um problema regional, mas uma crise global que requer a colaboração de todas as nações.

Uma das ações mais significativas de Biden foi a promessa de apoio financeiro para iniciativas de conservação na Amazônia. Em abril de 2021, durante a Cúpula do Clima, ele anunciou um compromisso de investir até US$ 500 mlhões em projetos de conservação e desenvolvimento sustentável na região, via Fundo Amazônia.

Além do apoio financeiro, Biden pressionou o governo brasileiro, principalmente durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a adotar medidas mais rigorosas de proteção ambiental. Em várias ocasiões, ele manifestou preocupação com as políticas ambientais do Brasil e a eficácia das ações de combate ao desmatamento ilegal.

A administração Biden também buscou estreitar laços com organizações não-governamentais (ONGs) e grupos indígenas que atuam na Amazônia. O presidente reconhece o papel vital que essas entidades desempenham na proteção da floresta e na promoção de um desenvolvimento econômico que respeite o meio ambiente e os direitos das populações locais

No entanto, as posições de Biden não são isentas de críticas. Alguns analistas apontam que a pressão internacional pode ser vista como uma forma de interferência na soberania do Brasil. Outros destacam que os compromissos financeiros ainda precisam ser concretizados e que é essencial garantir que os recursos sejam aplicados de maneira eficaz e transparente.









Fonte: RealTime1

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