Portal NDC
Política

Três deputados do Amazonas ajudam a manter mandato de Zambelli

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Curta nossa Página no Facebook

Os deputados Adail Filho (Republicanos) e Amom Mandel (Cidadania) foram os votos da bancada favoráveis a cassação

Os deputados Alberto Neto (PL), Fausto Júnior (União Brasil) e Pauderney Avelino (União Brasil) foram os três votos da bancada do Amazonas que ajudaram a manter o mandato de Carla Zambelli (PL-SP) na votação da madrugada desta quinta-feira (11 de dezembro).

Os deputados Adail Filho (Republicanos) e Amom Mandel (Cidadania) foram os votos da bancada favoráveis a cassação. Átila Lins (PSD), Sidney Leite (PSD) e Silas Câmara (Republicanos) não votaram.

Para cassar a deputada, que se encontra presa na Itália após fugir de uma condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), eram necessários 257 votos, o que não foi alcançado.

Votaram a favor da cassação 227 deputados, 170 contrários e 10 abstenções. Dessa forma, a deputada mantém o mandato e deve perdê-lo apenas em fevereiro do próximo ano por faltas.

“Isso é um grande escárnio para o nosso país. Vejo que até a esquerda não está comemorando. Estamos carimbando o plano maligno de Alexandre de Moraes [ministro do STF]. Essa perseguição implacável, a ditadura da toga que nós estamos vivendo. E o Brasil todo está enxergando quem o parlamentar que tem coragem de se levantar contra essa ditadura”, disse Alberto Neto contra a cassação.

Antes da votação em plenário, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou por 32 votos a 27 o relatório do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), que se posicionou contrário à cassação da deputada.

Zambelli está sentenciada no Supremo a dez anos de prisão no caso relacionado à invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Supremo aguarda a extradição dela.

Em depoimento, o hacker Walter Delgatti Neto confirmou aos parlamentares que a deputada ordenou a invasão e também pediu que ele inserisse um mandado de prisão contra Alexandre de Moraes.

O hacker afirmou ter recebido apoio financeiro da deputada e a promessa de um emprego. Ele alegou ter se arrependido do ato quando a promessa não foi cumprida.

Glauber

Na primeira votação, os deputados Adail, Amom, Pauderney, Sidney e Silas votaram para salvar o mandato de Glauber Braga (PSOL-RJ), que levou uma pena de suspensão por seis meses.

Átila não registrou voto. Alberto e Fausto se alinharam a bancada bolsonarista que queria a cassação do mandato de Glauber.

O acordo para salvar o mandato foi feito em cima da hora pela líder do PSOL, Talíria Petrone (RJ), que abriu mão da posição contrária a qualquer punição. Com isso, ela ganhou apoio dos partidos de centro como União Brasil, PSD e PP.

A cassação definida pelo Conselho de Ética era considerada excessiva. Glauber foi acusado por ter faltado com o decoro parlamentar após expulsar da Câmara, em abril do ano passado, com empurrões e chutes, o então integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro.

Glauber alegou que sofreu perseguição do militante de direita que ofendeu sua mãe, que padecia do mal de Alzheimer avançado e morreu seis meses após o caso envolvendo o filho.

 

Fonte: BNC Amazonas

Curta nossa Página no Facebook

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais