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O programa #Toadas/BNC Amazonas, de divulgação do ritmo que todo ano embala o Festival Folclórico de Parintins e outras festas de boi-bumbá, está confirmado para a temporada 2023.
O Governo do Amazonas, principal parceiro do programa nos últimos cinco anos, definiu apoio ao evento.
O patrocínio, portanto, foi confirmado nesta sexta-feira (10) pelo governador Wilson Lima (União Brasil). Ele fez hoje, no Teatro Amazonas, o lançamento da 56ª edição do festival dos bois Caprichoso e Garantido.
“O Governo do Amazonas tem compromisso com a cultura do estado e, sobretudo, com aqueles que a divulgam”, disse Lima.
Wilson Lima e o anúncio
Sobre o #Toadas/BNC
O #Toadas/BNC Amazonas nasceu como uma roda de toadas em dezembro de 2016.
Reunindo no quintal do site artistas históricos e atuais do boi-bumbá, o propósito inicial foi de recolocar o ritmo, que explodiu nas décadas de 80 e 90, no mercado. E, por consequência, movimentar as galeras vermelha e azul, que todo ano dão um show de paixão por Garantido e Caprichoso.
Além de ajudar a reposicionar o ritmo na preferência dos brincantes, o #Toadas/BNC Amazonas trouxe oportunidade de renda para trabalhadores do setor.
Em média, por episódio, o programa gera cerca de 40 postos de trabalho diretos. Além de contratar artistas e músicos, o #Toadas também emprega produtores. Por exemplo, técnicos de som, luz, streaming e cenografia.
O programa surgiu em um ano difícil para os artistas, e também para o futuro do festival de Parintins. O Governo do Estado, na gestão de José Melo (Pros), havia cortado o patrocínio ao maior evento cultural do Amazonas.
O ano de 2016, dessa forma, foi um pesadelo para o mundo do boi-bumbá. Incerteza e desesperança dominavam o sentimento de artistas e envolvidos com a festa folclórica tradicional dos amazonenses.
Sem estímulo público e privado, bandas e artistas que surgiram com a explosão do boi-bumbá para além-fronteira do Brasil entravam em decadência e faliam.
Músicos e cantores de toadas ficaram sem evento para se apresentar. Como resultado, sem renda.
Além disso, a mídia tradicional, principalmente as rádios e TV de Manaus, que na década de 90 foram fundamentais para transformar o folguedo junino na maior expressão da identidade cultural do Amazonas, também abandonaram as toadas de boi e seus artistas.
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