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A polícia esperou cerca de uma hora para entrar na Robb Elementary School, em Uvalde, no Texas (EUA) na última terça-feira (24/5), enquanto os alunos ligavam para a polícia pedindo para eles entrarem na sala de aula onde ocorria o massacre que deixou 21 pessoas mortas, incluindo o atirador.
“Por favor, mande a polícia vir agora”, disse uma aluna em uma ligação à polícia, segundo o jornal The Washington Post. Sete minutos depois, ela ligou novamente, quando já havia vários colegas mortos. A polícia seguiu do lado de fora, e a menina seguiu ligando várias vezes.
Salvador Ramos, 18 anos, foi o autor do massacre. Ele entrou na escola às 11h33 e foi morto às 12h50.
A primeira ligação para a emergência ocorreu às 12h03. Uma estudante disse em qual sala ela estava, e depois ligou mais diversas vezes durante 13 minutes, e deu à polícia informações detalhadas sobre quantas pessoas já estavam mortas. Às 12h16, ela disse que havia apenas oito ou nove alunos ainda vivos.
Já às 12h19, uma outra estudante ligou, e teve que desligar quando outra pessoa falou para que ela encerrasse a chamada.
Agustina Cazares, avó de duas crianças sobreviventes de oito anos, criticou a demora. “O tempo que eles levaram para agir é inaceitável. Foi apenas graças a Deus que minha família foi salva”, falou ao jornal americano.
O diretor do Departamento de Segurança Público do Texas, o coronel Steven McCraw, admitiu o erro dos agentes, que esperaram no corredor da escola, fora da sala de aula, até que uma equipe tática chegasse, em vez de invadir a sala rapidamente.
“A decisão foi tomada na cena do crime. Claro que foi uma decisão errada, não há desculpa. Foi uma decisão errada”, disse McCraw na última sexta (27/5). Em determinado momento, havia 19 policiais no corredor do lado de fora da sala de aula, e mesmo assim eles não entraram.
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Fonte: METRÓPOLES
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