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O homem investigado por matar com oito tiros o advogado Hamilton Lopes Ribeiro, 46 anos, na frente de casa, em São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina, virou réu na ação penal, informou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) nesta quinta-feira (29).
Segundo a promotora Rachel Urquiza Rodrigues de Medeiros, após o assassinato, o acusado efetuou compras de carros e fez transferências bancárias para uma conta da própria titularidade.
Foram constatadas aquisições em lojas e aluguel de um imóvel em Joinville, na mesma região. Segundo o MPSC, as compras foram feitas com dinheiro supostamente recebido pela execução.
Conforme o órgão, o denunciado recebeu “importância considerável em dinheiro para efetuar o delito em questão”. Valores não foram divulgados. A Polícia Civil tenta identificar o possível mandante do assassinato.
O advogado foi atingido por oito tiros após chegar em casa, em 2 de maio. Ele voltava de carro de uma atividade física (leia mais abaixo).
Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o processo corre em sigilo.
Sem possibilidade de defesa
Segundo Medeiros, o homicídio foi cometido de forma que impossibilitou a defesa da vítima.
O réu seguiu, surpreendeu e disparou contra o advogado em frente à sua própria residência, após ele descer do veículo que dirigia, “totalmente desprevenido e desarmado, sem condições de esboçar atitude defensiva”, detalha a denúncia.
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Hamilton Lopes Ribeiro foi encontrado morto na frente de casa — Foto: Reprodução
Após os disparos, o homem fugiu do local.
Conforme a Polícia Civil, Hamilton Lopes Ribeiro foi vigiado por criminosos por pelo menos um mês.
O réu, de 25 anos, estava preso temporariamente e teve sua prisão convertida em preventiva nesta semana, a pedido da Polícia Civil. A motivação do assassinato ainda é desconhecida.
Foto: Reprodução/NSC TV
*G1
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