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Presidente projeta 2026 com CT moderno, base valorizada e ambições nacionais
No domingo, 16 de novembro, Saullo Vianna completa seu primeiro ano como presidente do Nacional Futebol Clube. Eleito para o triênio 2025/2027, o deputado federal assumiu o clube ainda em novembro do ano passado, após a aclamação unânime dos conselheiros. Ao chegar, encontrou um cenário que ele próprio define como “zero absoluto”: um time praticamente inexistente, um calendário limitado ao Campeonato Amazonense e um Centro de Treinamento deteriorado pelo tempo.
“Eu fui convidado para assumir a presidência do Nacional final do ano passado, outubro mais ou menos. Quando eu cheguei lá, o Nacional não tinha time. O Nacional ia jogar o Campeonato Amazonense, apenas a única competição do profissional na temporada. O CT estava totalmente, vamos dizer assim, meio que abandonado. Então não tinha nada. Foi um trabalho realmente começado do zero”, relembrou.
Um começo do zero
Quando pisou no Centro de Treinamento Alfredo Barbosa Filho pela primeira vez como presidente, Saullo percebeu que teria uma missão maior do que imaginava. O clube possuía apenas dois jogadores oriundos da base e não havia elenco para iniciar a pré-temporada. O espaço físico, que deveria receber atletas e comissão, estava com alojamentos danificados, gramado desgastado e estruturas que mal atendiam às necessidades mínimas de um clube profissional.
Sem tempo a perder, Saullo acionou seu primeiro reforço fora das quatro linhas: o diretor de futebol Ângelo Márcio, que retornou a Manaus para liderar a montagem do elenco e participar da reconstrução estrutural. A partir dali, a rotina passou a ser de mutirão. Foi preciso recuperar completamente o gramado, reformar as casas do alojamento e restabelecer o funcionamento básico do CT para que o time pudesse iniciar a pré-temporada.
“A primeira pessoa que eu fiz o contato para me ajudar nessa missão foi o diretor de futebol, o Ângelo. Tivemos que fazer a recuperação 100% do gramado, a reforma e a manutenção das casas que servem de alojamento. Eu tive que começar do zero essa reestruturação e começar a montar um time”, disse.
Mesmo com as dificuldades, o Nacional conseguiu organizar um grupo competitivo para o Amazonense de 2025. A meta era clara: garantir um calendário cheio para 2026. A missão foi cumprida. O vice-campeonato estadual recolocou o Leão no cenário nacional, assegurando vagas na Série D, Copa do Brasil e Copa Verde.
“Quando eu cheguei lá, o Nacional tinha dois jogadores apenas, que eram oriundos da base. Então a gente começou a montagem do time para disputar o Amazonense. A gente tinha apenas o Campeonato Amazonense, então tinha que jogar tudo ou nada pra conquistar o calendário completo para 2026. E assim a gente conseguiu chegar lá.”
Um CT modernizado e investimento histórico
O ano também marcou um avanço estrutural significativo. Em 2025, o Nacional gastou cerca de R$ 400 mil apenas para tornar o CT utilizável. Para 2026, no entanto, o plano foi mais ambicioso: modernizar completamente o espaço. O investimento total chega a R$ 1 milhão, abrangendo a reforma dos dois campos, a reestruturação dos vestiários e a criação de um moderno Centro Científico de Saúde e Performance — que substitui o antigo departamento médico.
O projeto inclui ainda a construção de um novo refeitório, uma sala de reuniões destinada ao Conselho Técnico e melhorias profundas nos alojamentos, que reúnem dez casas utilizadas por atletas da base e do profissional. O campo principal já está concluído e passa pelo período de irrigação, enquanto as obras seguem até o final de dezembro. A previsão é que tudo esteja 100% finalizado antes da estreia no Amazonense.
Elenco 2026 e a chegada de Gerson Gusmão
A comissão técnica começa a temporada sob o comando do gaúcho Gerson Gusmão, 51 anos, bicampeão brasileiro das Séries C e D pelo Operário-PR. A escolha do treinador representa a intenção do Nacional de elevar o nível competitivo da equipe, buscando experiência e regularidade.
Neste primeiro momento, o clube já confirmou a permanência de nomes importantes da campanha estadual: o goleiro Rafael Roballo, o lateral João Barbieri, o zagueiro Anderson Alagoano e o meia Adenilson. A apresentação oficial do elenco está prevista para a segunda semana de dezembro, após exames médicos, testes físicos e assinatura de contratos.
“No dia 1º de dezembro, quando os jogadores se apresentam, nossa comissão chega uma semana antes. Eles passam por exames, testes físicos, assinatura de contrato. Acredito que no final da segunda semana de dezembro é quando vamos fazer oficialmente a apresentação do nosso elenco. Existe a possibilidade de alguns jogadores ainda estarem em atividade, então talvez não tenhamos todos no dia 1º. Mas até metade de dezembro todos estarão treinando”, afirmou.
O Nacional além do futebol: modalidades e projetos futuros
Outro ponto destacado durante o primeiro ano de gestão foi a diversificação esportiva. Embora o futebol profissional concentre as atenções, o Nacional também mantém atividades competitivas em outras frentes. A natação, liderada pelo professor Luiz Cláudio, segue como uma das modalidades mais tradicionais do clube, constantemente conquistando medalhas em competições regionais e nacionais. O vôlei de base e o futebol de mesa também permanecem ativos, mantendo viva a vocação multiesportiva do Leão.
Para 2026, há um projeto considerado prioritário: o retorno do futebol feminino. O clube quer reativar sua equipe e recolocá-la no calendário estadual, fortalecendo a modalidade. O plano depende de orçamento e organização, mas está nos objetivos diretos da gestão.
Um 2026 com calendário cheio e metas altas
O Nacional terá um dos anos mais intensos da última década. A temporada 2026 inclui Amazonense, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D, esta última com um formato ampliado, agora com 96 equipes e seis vagas de acesso. Para o presidente, o novo modelo favorece clubes organizados e abre novas possibilidades no cenário nacional.
A Copa do Brasil também passa por mudanças, com aumento no número de participantes e uma primeira fase estendida, entre 7 de fevereiro e 5 de março. O Nacional ainda não conhece seu adversário, mas já trabalha com planejamento esportivo e financeiro voltado para avançar o máximo possível na competição.
“Aumentou consideravelmente o número de equipes. Mas também aumentou o número de vagas para acesso, passaram a ser seis. Isso dá mais chance para quem está participando. Nosso objetivo é avançar o máximo possível. Não é fácil, mas o elenco está sendo montado para isso. A Copa do Brasil aumentou o número de clubes e essa primeira fase cresceu bastante também. Para chegar nos grandes clubes, só a partir da quinta fase. A primeira fase será entre 7 de fevereiro e 5 de março. Não sabemos o adversário, mas estamos trabalhando para avançar o máximo possível”, destacou.
Fonte: A Crítica
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