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Os caminhões bicudos até hoje, em 2022, mexem com o sentimento tanto dos motoristas quanto dos amantes dos pesados. Mas você sabia que pararam de fabricar esses modelos no Brasil? E o motivo nós iremos explicar na matéria de hoje.
Quando você roda pelas rodovias brasileiras, pode notar que parece que desapareceram os caminhões “bicudinhos” e que os de “cara-chata” ou frontal tomaram o seu lugar nos transportes rodoviários de cargas.
Não parece, eles estão acabando mesmo!
Antigamente, era bastante comum vermos rodar os caminhões bicudos que mais fizeram sucesso no país, como: Scania 111 Jacaré, Scania 113, MB 1620, Mercedes Atron 1319, Volvo NL12, MB 1635, Volvo NH12, Scania 124, Mercedes 1113, entre outros.
Mas você notou que são poucos os exemplares que ainda continuam trabalhando e que eles estão sendo substituídos pelos modelos frontais (cara-chata), ou seja, que não tem aquele bico comprido na parte da frente da carroceria?
Sabe o porque disso? Vou te dizer agora!
Porque pararam de fabricar caminhões bicudos?
Isso aconteceu por um simples motivo: espaço de carga para transporte.
Conforme a legislação brasileira, os veículos de carga precisam respeitar o limite de comprimento de cada tipo de caminhão para poderem trafegar nas estradas sem que tenham problemas com os órgãos de fiscalização.
Essa medição é feita de ponta a ponta, ou seja, da frente do cavalo mecânico até a parte final da carroceria da carreta e são as seguintes:
Tamanho máximo
- Veículos urbanos de carga ou VUC = 6,3 metros de comprimento.
- Veículos de 1 módulos – Toco, truck (trucado) ou bitruck = 14 metros.
- Articulados – composição de cavalo mecânico mais carreta, independente se é de 1 eixo, 2 eixos ou 3 eixos = 18,60 metros.
- Biarticulados e triarticulados – bitrem, rodotrem, bitrenzão, tritrem e treminhão. Independente se é 7 eixos ou 9 eixos = limite de 30 metros de comprimento.
Portanto, sabendo disso, você já deve estar imaginando o porque dessa mudança dos tipos de cabines de caminhões fabricados no Brasil, não é mesmo?
Para que o caminhão possa carregar mais carga, tendo uma carreta maior, as empresas fabricantes optaram por encurtar o tamanho da cabine, deixando de fabricar os bicudos e aumentando a produção dos frontais.
Quanto mais curta a cabine, maior a carreta que pode ser engatada e, consequentemente, mais carga esse veículo pode transportar.
Já nos Estados Unidos da América (EUA), a medição do comprimento máximo é feito apenas da carreta e não incluem o cavalinho. Por isso, podemos ver veículos com cabines extremamente compridas que parecem até uma casa sobre rodas.
Então, futuramente, pelo “andar da carruagem”, não teremos mais os caminhões bicudos tão amados pelo povo do Brasil transitando pelas estradas e as relíquias como: 111, 113, MB 1620, 1319, NH12, NL12, 1623, 1113 vão ficar apenas na memória.
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