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Países assinaram um acordo de parceria estratégica em maio, durante uma visita de Nicolás Maduro a Moscou
O Kremlin reconheceu, neste domingo (2), que está em contato com o governo venezuelano de Nicolás Maduro, em meio a tensões sobre os ataques dos EUA no Caribe e no Pacífico e manobras militares perto da costa do país sul-americano.
“Estamos em contato com nossos amigos na Venezuela”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, em resposta a uma pergunta da agência de notícias TASS sobre um suposto pedido de ajuda de Maduro ao presidente russo Vladimir Putin, noticiado pelo Washington Post.
“Temos diversas obrigações contratuais”, acrescentou o porta-voz do Kremlin, sem mencionar diretamente o suposto pedido de Maduro.
A Rússia e a Venezuela assinaram um acordo de parceria estratégica em maio, durante uma visita de Maduro a Moscou.
O pacto, que não foi divulgado publicamente, amplia a cooperação em áreas como energia, mineração, transporte e comunicações, além de segurança e combate ao terrorismo e ao extremismo.
Ele foi formalizado em outubro por ambas as partes, após ser aprovado pelos parlamentos dos dois países.
Na sexta-feira, Trump negou ter tomado uma decisão sobre um possível ataque à Venezuela. “Não, isso não é verdade”, respondeu ele a uma pergunta da imprensa.
A CNN noticiou anteriormente que o presidente está considerando planos para atingir instalações de produção de cocaína e rotas de tráfico de drogas dentro do país sul-americano, embora ainda não tenha decidido se os implementará, de acordo com três autoridades americanas.
Desde setembro, as Forças Armadas dos EUA atacaram 16 embarcações em águas internacionais no Caribe e no Pacífico, supostamente carregadas de narcóticos, deixando um total de 64 mortos.
Por quase duas décadas, a Venezuela vem comprando armamentos da Rússia e hoje ostenta o sistema de defesa aérea mais avançado da América Latina.
Maduro afirmou recentemente que o país possui 5 mil mísseis de curto alcance Igla-S, de fabricação russa, posicionados em “pontos estratégicos de defesa aérea para garantir a paz”.
Fonte: CNN
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