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Então, neste momento, o desenho é de cheia.
O rio Amazonas registra nesta quarta-feira (16) segundo dia consecutivo de anotações de enchente.
Dessa forma, o movimento alimenta a esperança de fim da vazante mais severa de toda a história de monitoramento do nível do rio, nesse trecho. Esse monitoramento começou em 1975.
Este ano, a seca do maior rio do mundo foi tão rigorosa que a régua do Porto de Itacoatiara, no médio rio Amazonas, chegou a ficar na terra.
Foi necessária a instalação de um novo marcador, no dia 12, para contar marcas negativas.
Com essa régua, o Fernando Nelson (Jerry), 63 anos, que faz anotações todos dias, em Itacoatiara, há mais de 30 anos, viu o rio Amazonas chegou a descer -0,11m.
Hoje o rio encheu 6cm.
O Jerry não viu apenas o recorde dos recordes de seca. Viu também o gigante vazar com pressa nunca visto.
Mas, agora, ele vê outro fenômeno atípico. O rio começa a encher em meados de outubro. Isso não é comum. Regularmente, esse movimento acontece em novembro. Às vezes, inclusive, fim de novembro.
Toda a bacia enche
Mas a boa notícia não é isolada. Não é coisa só de Itacoatiara. Trata-se de fenômeno mais amplo, que indica cheia geral em todos os rios da Bacia Amazônica.
É que à altura do Itacoatiara começa a parte mais baixa da bacia, literalmente, o fundo da bacia.
Ou seja, a considerar o relevo da região, pode-se notar que, se o fundo da bacia enche, é sinal que a água de cima chegou em baixo.
É exatamente isso que mostram os gráficos de monitoramento dos rios que influenciam na água do rio Amazonas.

Chuvas
Além dessa água dos rios das cabeceiras, as chuvas começam a chegar.
Então, neste momento, o desenho é de cheia.
Fonte: BNC Amazonas
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