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Rejeição crescente a Lula e favoritismo de Tarcísio: O cenário político em transformação para 2026

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Pesquisa recente do Ipec revela que 62% dos brasileiros acreditam que o presidente Lula não deveria tentar a reeleição em 2026.

Este índice reflete um aumento na desaprovação de seu governo desde setembro de 2024, quando a taxa era de 58%.

A rejeição à ideia de um quarto mandato é expressiva também entre os eleitores que votaram em Lula nas últimas eleições. Aproximadamente 30% dos apoiadores do presidente em 2022 acreditam que ele não deveria continuar na política.

O levantamento aponta ainda que, entre os eleitores de Bolsonaro, a rejeição à reeleição de Lula é quase unânime, com 95% discordando de sua candidatura. Já entre os eleitores que votaram nulo ou em branco, 68% também não apoiam a possibilidade de um novo mandato.

Além da impopularidade crescente, o fator etário parece ser um dos maiores motivos para a recusa à reeleição. 31% dos que votaram em Lula afirmam que ele, aos 79 anos, já deveria dar espaço a novas lideranças. Outros 36% indicam insatisfação com o governo como principal razão para a rejeição.

Essa situação ocorre em um contexto onde, apesar da resistência interna, o presidente ainda mantém apoio significativo, especialmente no Nordeste e entre eleitores com menor nível educacional.

No entanto, a falta de apoio entre segmentos como evangélicos (75%) e moradores do Sul (70%) revela uma base de rejeição que pode comprometer qualquer tentativa de reeleição.

A pesquisa do Ipec, que ouviu 2.000 pessoas entre os dias 6 e 10 de fevereiro, destaca uma crescente insatisfação com o governo, evidenciada por 36% dos entrevistados que consideram que Lula não está fazendo um bom trabalho.

Com a margem de erro de 2 pontos percentuais, o levantamento reforça um cenário de crescente fragilidade para o presidente, que enfrenta forte rejeição tanto entre seus opositores quanto entre parte de seus próprios eleitores.

Em paralelo a isso, o cenário político de 2026 está se delineando com novas figuras emergindo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é apontado como favorito em sua possível candidatura à presidência.

É o que aponta a pesquisa mais recente do instituto Real Time Big Data, divulgada em 14 de fevereiro, mostrando que Tarcísio lidera com 62% de aprovação.

Com uma gestão bem avaliada, Tarcísio lidera em todos os cenários de eleição simulados, incluindo uma vitória contra líderes históricos como Geraldo Alckmin (PSB) e Márcio França (PSB).

Contra outros nomes como Alexandre Padilha (PT), Pablo Marçal (PRTB) e Guilherme Boulos (PSOL), Tarcísio também sairia vitorioso.

O levantamento também analisou outros possíveis candidatos. Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, lidera em um cenário com 37%, mas ainda assim fica atrás de Tarcísio.

Outros nomes como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, não conseguem superar o governador.

A pesquisa ouviu 1.500 eleitores de diversas regiões do estado na quinta-feira, 13 de fevereiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Esse fenômeno acirra ainda mais a pressão sobre o atual presidente, cuja popularidade não demonstra sinais de recuperação.


Fonte: RealTime1

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