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Segundo as investigações da Polícia Federal, os suspeitos seriam ligados a um traficante conhecido como Alan do Índio, um dos principais conselheiros do CV. Ação cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal.
Quatro advogados ligados ao Comando Vermelho foram presos durante uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (6) em Manaus. Eles seriam, segundo a investigação, do núcleo jurídico da facção no Amazonas.
A Justiça Federal ordenou a busca e apreensão em casas e escritórios, além da prisão dos profissionais. Foram apreendidos dinheiro, carro, documentos e computadores.
Os advogados, segundo a PF, seriam ligados a um traficante conhecido como Alan do Índio, um dos principais conselheiros do CV que está entre os foragidos da megaoperação que ocorreu há 10 dias e terminou com 121 mortos no Rio de Janeiro.
Os presos nesta quinta-feira foram identificados como:
- Gederson Zuriel de Oliveira Menezes
- Alisom Jogfer Tavares Canto de Amorim
- Janai de Souza Almeida
- Ramyde Washington Abel Caldeira Doce Cardozo
À Rede Amazônica, a defesa dos presos disse que ainda não teve acesso aos autos da investigação e afirmou que os quatro advogados defendem pessoas que cometeram crimes, mas que não são integrantes de uma facção criminosa.
De acordo com o apurado pelo g1, os profissionais repassavam ordens de chefes do Comando Vermelho dentro dos presídios. A facção teria 13 ‘conselheiros’ que controlam o tráfico no Estado. Eles ficam sediados, segundo a investigação, no Rio de Janeiro e em países da América do Sul.
Os advogados seriam o elo entre as ordens para os chefes dos presídios e pontos de venda de drogas em todo o Amazonas, além de cuidar da logística e transporte da droga que vem da Colômbia. Eles também seriam responsáveis por lavar o dinheiro do crime.
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais em Manaus.
Durante as investigações, foi descoberto que profissionais com acesso ao sistema prisional simulavam atividades de advocacia para repassar bilhetes, ordens e dinheiro da facção, que tem forte atuação na Região Norte.
As investigações apontam que prerrogativas profissionais estavam sendo usadas indevidamente para manter a estrutura da facção, coordenar represálias, acordos entre estados e movimentar recursos ilegais.
A Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi acionada para acompanhar a operação. A OAB informou que se manifestará de forma oficial assim que a operação for concluída.
A ação é um desdobramento da Operação Xeque-Mate e busca impedir que ordens criminosas continuem sendo repassadas dentro e fora das prisões, inclusive com alcance interestadual e internacional.
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Fonte: G1
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