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No estado, Lula vai tratar sobre o enfrentamento da seca na região, visitar localidades afetadas e se reunir com autoridades e prefeitos de municípios do interior.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deve visitar o Amazonas, nesta terça-feira (10). No estado, Lula vai tratar sobre o enfrentamento da seca na região, visitar localidades afetadas e se reunir com autoridades e prefeitos de municípios do interior.
De acordo com a agenda divulgada pelo Planalto, Lula inicia os compromissos no Amazonas por volta das 10h40, visitando a comunidade Santo Antônio, em Tefé. No local, a expectativa é de que o presidente veja pessoalmente os impactos da seca na rotina da população
O município fica localizado na região do Alt Solimões, área em que a seca tem se mostrado intensa. No último dia 30, o Rio Solimões
Pela parte da tarde, o presidente chega a capital, onde se reúne com prefeitos do Amazonas. O encontro acontece na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), às 15h30.
No mesmo local, às 16h30, Lula participa da cerimônia de Anúncio de Medidas de Combate à Seca. Além do presidente e do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, o encontro terá um público estimado de aproximadamente 300 participantes, entre ministros e ministras de Estado, autoridades federais e estaduais, além de representantes da população afetada.
Seca severa
O Amazonas enfrenta uma crise ambiental sem precedentes em 2024, com uma seca que chegou antecipada e já impacta mais de 330 mil pessoas no estado, segundo a Defesa Civil.
Na região do Alto Solimões, no último dia 30, o rio atingiu -0,94 metros, a menor cota já registrada em toda história. Nesta segunda-feira (9), o nível do Solimões na localidade é de -1,42 metros.
A escassez de água está isolando cidades e comunidades e prejudicando a economia local. Atualmente, todos os 62 municípios do estado se encontram em situação de emergência devido à seca e queimadas.
Em Manaquiri, a seca no rio Paraná do Manaquiri tem dificultado a navegação e o abastecimento de água potável para a população de ao menos 18 comunidades ribeirinhas.
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