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Acabou a novela. Jair Bolsonaro assinou a renovação da concessão das 5 emissoras próprias do Grupo Globo. A nova outorga valerá até 2037.
Mesmo antes de assumir o mandato, o presidente começou a enviar recados ao canal líder em audiência a respeito da continuidade no ar.
O auge da tensão aconteceu em outubro de 2019. Em uma transmissão na internet, um colérico Bolsonaro subiu o tom contra seu maior inimigo na mídia.
“Temos uma conversa em 2022. Eu tenho que estar morto até lá, no processo de renovação (da concessão) de vocês. Não vai ser perseguição. Mas o processo tem que estar enxuto, tem que estar legal. Não vai ter jeitinho para vocês nem para ninguém.”
Apoiadores do presidente espalharam nas redes sociais que a Globo tinha “dívidas bilionárias” com a União, o que seria usado como argumento para negar a renovação.
Duas semanas antes do prazo final, às vésperas do 1° turno das eleições deste ano, o grupo do clã Marinho protocolou no Ministério das Comunicações o pedido de mais 15 anos de licença de transmissão.
Os técnicos da pasta reviraram as situações fiscal, econômica e trabalhista da emissora. Não encontraram nada que impedisse a renovação.
Sem nada concreto contra a Globo, Bolsonaro adiou ao máximo, porém, acabou assinando o decreto.
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