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Policiais Militares foram presos por filmar cena de depredação a veículo e não intervir na ação criminosa

Foto: Reprodução

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A cena chamou a atenção de quem passava em frente ao Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um grupo de pessoas, incluindo uma mulher, depredaram um Jeep estacionado na calçada da Rua Edgar Werneck. Com madeiras e pedras, eles quebram os vidros do veículo, arrombam a porta do carro e arranham a lataria. Tudo isso na frente de quatro policiais militares que assistem a cena sem intervir.

O grupo ainda derrubou e arrastou uma moto que estava estacionada ao lado do carro. A ação foi filmada por cerca de dois minutos e viralizou nas redes sociais. Os veículos eram roubados e tinham sido apreendidos pela PM.

Em nota, a PM informou que quatro policiais militares do 18° BPM (Jacarepaguá) envolvidos no episódio foram presos administrativamente, por determinação do comando do batalhão. Eles foram encaminhados para a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, unidade subordinada à Corregedoria da Corporação, que irá acompanhar o caso.

O comando da corporação repudiou veementemente a conduta dos policiais, que chamou de participação passiva. “Em vez de intervir, os pms limitaram-se a filmar os acontecimentos, negligenciando suas responsabilidades”, diz um trecho da nota. Segundo a PM, a conduta não reflete os princípios e valores norteiam a instituição e envergonha todo o efetivo da Polícia Militar.

O secretário da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, diante da gravidade dos fatos, determinou ao corregedor a apuração rigorosa das circunstâncias, assegurando que os policiais militares sejam devidamente responsabilizados.

“Reiteramos nosso compromisso com a sociedade e garantimos que a apuração dos fatos será conduzida com máxima seriedade. A omissão diante de práticas criminosas é inaceitável e não condiz com as doutrinas que regem nossa instituição. A sociedade merece e exige uma resposta digna, e acreditamos que esta apuração será o primeiro passo para restabelecer a confiança da comunidade na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro” – termina o comunicado oficial.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Extra

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