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A estrutura está sendo montada com o objetivo de aliviar o calado dos navios para que eles consigam atracar na capital o cenário de seca extrema.
O píer flutuante provisório de 180 metros de comprimento por 24 metros de largura, anunciado pelo grupo Chibatão no final do mês de abril será uma alternativa para facilitar a transferência de cargas de navios para balsas, caso não haja profundidade suficiente para navegação até Manaus.
A previsão é que o píer realmente comece a ser usado em setembro, conforme anunciado anteriormente, porque, para a diretoria do Chibatão, é a partir daí que acontecerá o período crítico da estiagem na região da enseada do rio Madeira.
No entanto, no início desta semana, o governador Wilson Lima (UB), ao anunciar algumas medidas que reduzam os impactos da estiagem no Amazonas, disse que há uma previsão que a seca seja antecipada em até 30 dias, iniciando já no mês de julho.
Assim, a reportagem do RealTime1 procurou o Chibatão para saber se tal previsão muda algo no planejamento de instalação do píer provisório. Segundo o superintendente do grupo, Jhony Ramos, nada mudou. Técnicos seguirão acompanhando o nível de subida e descida das águas e, caso haja necessidade, haverá antecipação.
“O que vai definir a data real de movimentar essa estrutura portuária para Itacoatiara é realmente o nível do rio. Então, se os níveis dos rios que estão sendo medidos no momento estão apresentando que está vazando mais, significa que temos que antecipar nossa ida para lá. Se houver necessidade, isso vai ser feito. Mas nesse momento a gente continua acompanhando o nível dos rios”, disse.
O píer alternativo do Chibatão
A estrutura está sendo montada com o objetivo de aliviar o calado dos navios para que eles consigam atracar na capital o cenário de seca extrema. No local, a atracação e desatracação dos navios serão realizadas durante o dia, com assistência de rebocadores azimutais para manobrar os navios garantindo segurança em todas as operações.
A decisão de instalar o píer aconteceu porque, em outubro do ano passado, tanto o Rio Negro quanto o Madeira registraram as menores cotas nos últimos cem anos, dificultando a trafegabilidade e o escoamento da produção da Zona Franca de Manaus (ZFM) para o restante do país.
Fonte: RealTime1
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