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Operação Dracma fecha caso de esquema de rifas e lavagem de dinheiro com oito indiciados

Foto: Reprodução

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A Polícia Civil do Estado do Amazonas finaliza as investigações que culminaram com a deflagração da Operação Dracma, fechando o caso com oito indiciados por 11 crimes.

As investigações começaram no início deste ano, onde era apurado a existência de uma organização criminosa responsável por gerir um esquema de rifas clandestinas e ilegais, promovendo em seguida a dissimulação e lavagem de dinheiro por meio das práticas criminosas.

A Polícia identificou que os influenciadores digitais Lucas Picolé, Mano Queixo, Isabely Aurora e Aynara Ramilly, mantinham um esquema de divulgação e promoção dos jogos de azar, escondendo os recursos decorrentes das vendas de bilhetes eletrônicos por meio da lavagem de dinheiro.

Durante as investigações foi possível identificar que o ex-companheiro da Isabely Aurora, o nacional Paulo Victor, bem como sua mãe, Isabela Simplício, auxiliaram na lavagem de dinheiro e ocultação de recursos, além de utilizarem contas bancárias para recebimento dos valores.

Segundo o delegado titular, Cicero Túlio, “parte da quadrilha eram influenciadores digitais e se valiam da grande quantidade de seguidores, para pulverizar esse tipo de golpe. Os investigadores concluíram que inclusive, a plataforma utilizada para os sorteios, poderia ser manipulada facilmente pelos autores, o que acabava fazendo com que, em algumas oportunidades, escolhessem os ganhadores. Todo o esquema de lavagem de dinheiro, foi desbaratada a partir dos relatórios da Coafe, dos depoimentos e dos milhares de documentos que foram apreendidos durante o percurso da investigação”, informou.

O Integrante da quadrilha identificado como Marcos Vinicius Alves Maquiné, também foi indiciado após se apresentar à polícia e relatar que cerca de R$ 1 Milhão, teria passado por sua conta no esquema de lavagem de dinheiro, tendo realizado a compra de um veículo Hilux, apreendido durante a segunda fase da Operação Dracma.

A cunhada do Lucas Picolé, identificada como Flávia Ketlem, presa na primeira fase da Operação, era responsável por gerenciar a lavagem de capitais e escoar os recursos oriundos das rifas do Lucas Picolé, dissimulando todo dinheiro na manutenção de uma loja de roupas falsificadas.

 

 

Fonte: Correio da Amazônia

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