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O que era para ser um dia de festa acabou se tornando um momento de revolta e decepção para 123 formandos do curso de Medicina da Unicesumar, em Maringá, no norte do Paraná. É que os estudantes, que celebrariam a formatura na noite deste sábado (21 de janeiro) com o tradicional baile, acabaram sabendo que a festa, orçada em R$ 3 milhões, estava cancelada apenas 12 horas antes do evento acontecer.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram os formandos revoltados no local do baile e acusando a empresa que realizaria a festa de golpe – o diretor da Brave, inclusive, chega a ser chamado de “estelionatário” e “pilantra” pelos futuros médicos.
O contrato para realização do evento teria sido assinado há alguns anos e a estimativa é que cada um dos 123 formandos tenha desembolsado cerca de R$ 25 mil ao longo de seis anos para financiar as festas pela formatura.
Na última semana, contudo, os primeiros problemas começaram a aparecer. Na última quinta-feira, por exemplo, houve o jantar de comemoração da turma. O evento, contudo, atrasou porque os fornecedores não haviam sido pagos.
Segundo a Brave, os alunos teriam um saldo devedor superior a R$ 530 mil e que, para compensar o montante, chegou a sugerir adequações no buffet, substituição do show principal e reagendamento do baile. Os alunos, entretanto, negam a existência de tal dívida e que todas as mensalidades devidas foram pagas.
Há pouco tempo, em dezembro do ano passado, uma formatura na Academia Militar dos Agulhas Negras (Aman), também organizada pela Brave, teve problemas. O jantar, que deveria ter 13 itens na festa de conclusão de curso de 395 cadetes, teve oferta apenas de arroz e carne de porco quase crua e em quantidade insuficiente para o número de convidados. Além disso, nem todos os participantes tinham copos, bebidas ou mesmo talheres – alguns, inclusive, tiveram de comer usando hashis, os palitos utilizados em restaurantes japoneses.
Diante da situação, os estudantes de Medicina registraram um boletim de ocorrência e a Delegacia de Estelionatos deve assumir a investigação do caso. Segundo informações apuradas pelo UOL junto a uma empresa maringaense que substituiu a Brave na organização do evento, a Euphoria, pelos menos outras 50 turmas, de diferentes locais, tinham festas programadas com a empresa catarinense e agora não sabem se esses eventos irão acontecer de fato ou não.
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