Curta nossa Página no Facebook
Em um mergulho histórico, o período áureo da borracha é vivenciado por aqueles que têm a oportunidade de conhecer o Museu do Seringal Vila Paraíso, no afluente Tarumã-Mirim, em Manaus. Neste ano, o local administrado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, completa 21 anos.
Para o gerente do Museu, Emilson Araújo, o espaço é um patrimônio não só do Amazonas, mas do Brasil. “Ele retrata um modelo econômico da região amazônica, que reverberou no mundo. É um espaço ímpar, onde o visitante pode conhecer todo o processo de extração do látex das seringueiras até a fabricação da borracha”, destaca.
Ainda segundo Emilson, no primeiro semestre do ano, o espaço já recebeu mais de seis mil visitantes, entre turistas locais e de outras nacionalidades, além de visitas escolares. Quem também aproveita o local são os moradores das comunidades do entorno, tais como a Comunidade Nossa Senhora do Livramento e a Comunidade Nossa Senhora de Fátima.
O artesão indígena, Edson Ferreira, morador da comunidade do Livramento, ressalta o suporte do espaço prestado aos comunitários. “O Museu nos deu a oportunidade de vender nossos artesanatos e, nos fins de semana, estamos lá fazendo parte da programação. É uma fonte de renda para nós”, comenta Edson.
O espaço passou a ser administrado pela Secretaria de Cultura no dia 16 de agosto de 2002, e se tornou um roteiro turístico obrigatório no Amazonas. No museu, o visitante pode mergulhar na história do período áureo da borracha na Amazônia, conhecer sobre a natureza local e as espécies nativas. A visitação é gratuita e tem duração de uma hora.
Instalações
Os costumes vividos no final do século 18 e início do século 19 estão presentes na Casa do Seringalista, uma das instalações do espaço. O museu, localizado no igarapé São João, reproduz o cenário do seringal Vila Paraíso, montado para o filme “A Selva”, gravado em 2001, com a participação de Maitê Proença, Gracindo Júnior, Cláudio Marzo, Roberto Bonfim e o ator português Diogo Morgado como protagonista.
Ainda é possível encontrar reproduções de algumas instalações da época: barracão de aviamentos, capela de Nossa Senhora da Conceição, casa de banho, trilha das seringueiras, tapiri de defumação, casa do seringueiro e do capataz, além do cemitério e a casa de farinha. No local, estão móveis e utensílios que testemunham a riqueza dos seringais no auge da valorização econômica da borracha.
Como chegar
O acesso ao Museu é feito por meio fluvial. O visitante inicia a viagem na Marina do Davi, na estrada da Ponta Negra. Algumas linhas de ônibus do transporte público passam pelo local, como 120, 450, 542, 641.
Ao chegar na marina, é necessário embarcar em uma das lanchas da Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi (Acamdaf), que faz o transporte dos visitantes até o local. Cada trecho custa R$ 21 por pessoa. Horários de saída têm intervalos médios de uma hora, mas atenção: ao lotar, a embarcação deixará a marina em direção ao Museu.
Com informações da Assessoria
Curta nossa Página no Facebook