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Como a ministra Nísia Trindade vai passar o dia todo em Manaus, poderia tentar compreender essa questão.
A propósito da visita da ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao Amazonas, estado mais indígena do Brasil, neste dia 5, convém que ela saia daqui ciente do que acontece no setor nas aldeias.
São tantos problemas, mas o que acontece mata a dentro se ilustra numa opção que o país fez para tratar os indígenas brasileiros que vivem na floresta.
Os helicópteros
O Brasil tenta resolver o problema da saúde indígena na Amazônia com helicópteros. Estes nem sempre são usados com a finalidade para qual foram comprados. É mais fácil encontrá-los nos pátios dos aeroportos do interior do que nas aldeias.
Mas essa não é a questão principal. Na verdade, os helicópteros escondem a realidade da saúde dos povos indígenas. Por outro lado, eles ostentam a fartura de verba, a gastança e má gestão desse dinheiro na área.
Por exemplo, no rio Marau, em Maués (AM), onde vivem cerca de 20 mil indígenas sateré mawé, não há um posto de saúde. Água tratada é uma realidade distante para os indígenas brasileiros da Amazônia.
Questionamento
Bem a propósito disso, ontem na tribuna da Câmara, o deputado federal Sidney Leite (PSD-AM) mostrou que o governo federal destina muito mais verbas para as aldeias do que para as cidades.
“Pasmem: no Amazonas, a população branca recebe valor per capita, considerando o MAC, que é média alta complexidade, R$ 489,14. O indígena aldeado tem direito a R$ 1.260,50”, disse.
Na sequência fez indagações. “Por que não tem água nas aldeias do Amazonas, ministra? Por que não tem unidade básica de saúde nas aldeias? Por que falta profissional de saúde qualificado em tempo integral para atender a população indígena do meu estado?”.
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Portanto, como a ministra vai passar o dia todo em Manaus, poderia tentar compreender essas questões.
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