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Demissão foi embasada em uso de recurso material da repartição em atividade particular, prática de ato de improbidade administrativa e incontinência pública
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, divulgou, nesta terça-feira (19), a demissão do policial penal Jorge Guaranho, que matou o tesoureiro do PT e guarda municipal Marcelo Arruda, em julho de 2022.
Lewandowski embasou a demissão nas seguintes infrações disciplinares: uso de recurso material da repartição em atividade particular, prática de ato de improbidade administrativa e incontinência pública.
Na ocasião, Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos, com uma festa que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores.
Segundo denúncia do MP, Guaranho teve acesso a imagens que mostravam a festa e foi ao local do evento, onde proferiu palavras em favor de Jair Bolsonaro.
Arruda e sua família teriam discutido com Guaranho do lado de fora do salão de festas. O agente saiu do local, mas ameaçou voltar.
Cerca de 10 minutos depois, Guaranho retorna com uma arma em punho. Do lado de dentro do salão ocorrem disparos que atingiram duas pessoas. Arruda não resistiu aos ferimentos.
Para o ministro, “a conduta violenta e ofensiva à vida é incompatível com a moralidade administrativa, além de afrontar gravemente os valores institucionais da atividade policial. Além disso, Guaranho usou sua arma profissional para cometer o crime”.
O policial penal é acusado de cometer homicídio duplamente qualificado e o processo está na pauta do Tribunal do Júri em 4 de abril.
Fonte: CNN
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