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O Governo Federal reconheceu situação de emergência em Maceió, mas ainda não enviou recursos para a região afetada pelo risco de colapso de uma mina da Braskem. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional afirmou que aguarda um plano de trabalho elaborado pela prefeitura de Maceió para definir quanto e quando os valores serão liberados.
De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Comunicação de Maceió, a lista de necessidades está em fase de finalização. A expectativa é que os recursos federais comecem a ser repassados nos próximos dias.
O dinheiro deve ser usado para ajudar a Defesa Civil em reparos estruturais, além de ajudar a prefeitura a atender as pessoas mais vulneráveis com a criação de abrigos e distribuição de alimentos.
Os tremores de terra e o risco de colapso que colocaram Maceió em estado de emergência têm ligação com a atividade de extração de sal-gema, utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), a mais de 1 km de profundidade.
A extração foi interrompida pela Braskem há cinco anos, mas isso não impediu que a movimentação do solo continuasse. Estudiosos dizem alertar sobre riscos na área pelo menos desde 2010.
O que diz a Braskem
Em nota, a Braskem informou que a situação vem se intensificando e que estão sendo tomadas todas as medidas cabíveis para a diminuição do impacto.
A empresa reforçou ainda que segue acompanhando e compartilhando os dados de monitoramento em tempo real com as autoridades competentes.
Fonte: CNN
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