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O capitão Moisés Alves Nunes e a soldado Dayane Angélica Pereira, da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), estão sendo investigados na Justiça Militar por assédio e importunação sexual cometidos dentro do Hospital da PM (HPM), em Curitiba. Entre as vítimas, estão estagiárias.
A informação consta em denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), obtida com exclusividade pelo g1. O caso tramita sob sigilo.
De acordo com o documento, os crimes aconteciam de formas distintas. Em alguns casos, os militares abordavam as vítimas com convites para sexo em grupo. Em outros, as vítimas eram tocadas sem consentimento e incomodadas com mensagens inconvenientes, segundo a denúncia.
À época dos crimes, segundo o MP, uma das vítimas era menor de idade, com 17 anos.
A denúncia aponta que os crimes investigados foram cometidos entre abril de 2021 e outubro de 2022. A apuração começou a partir de denúncia à Corregedoria da Polícia Militar.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos policiais investigados. Em nota, a Polícia Militar (PM-PR) afirmou que investigou, encaminhou para o Ministério Público o caso e que não concorda com desvio de conduta. Leia mais abaixo.
Investigação
Conforme o documento, em um dos casos, o capitão Nunes convidou a vítima para fazer sexo com ele e o soldado Dayane.
A denúncia afirma que ela recusou, mas ele insistiu e, em certa ocasião, chegou a dizer que “já fazia isso há muitos anos no hospital, e nunca ninguém tinha descoberto”, cita o documento.
Frente a recusa da vítima, ela contou que passou a ser perseguida pelos policiais, especialmente pela soldado.
Fonte: G1
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