Justiça eleitoral mantém cassação de prefeito de Manicoré, no AM

O imbróglio começou em outubro do ano passado, quando a magistrada decidiu pela inelegibilidade do político, após julgar procedente uma representação por captação ilícita de sufrágio proposta pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) e uma ação de investigação judicial eleitoral proposta pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Segundo as denúncias, o prefeito teria distribuído cheques de R$ 100 a eleitores do município na véspera das eleições de 2016 em troca de votos.

Na decisão, a juíza revelou que foram apreendidos inúmeros cheques em branco, sem nome de destinatário, o que leva a crer que seriam preenchidos posteriormente. Ela condenou o político à inelegibilidade pelo prazo de 8 anos, a contar de 2016.

No entanto, a defesa de Lúcio Flávio entrou com Embargos de Declaração contra a sentença alegando obscuridade na sentença proferida pela magistrada. Mas, a juíza negou o prosseguimento do recurso e manteve a decisão inicial de cassação.

Em nota, a defesa do prefeito disse que o político não foi cassado e continua no cargo, já que ainda há como recorrer até a instância superior nessa decisão. A defesa também informou que vai apresentar recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).