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Polícia

Investigador afastado por suspeita de sexo com presos bateu viatura antes do crime no AM

Viatura da PC-AM ficou com o para-choque dianteiro totalmente destruído — Foto: Divulgação

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Conforme apuração da Rede Amazônica, o investigador tirou três presos da cela, os levou para beber e acabou se envolvendo em um acidente com a viatura.

O investigador afastado, suspeito de manter relações sexuais com pelo menos cinco presos na Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas, também se envolveu em um acidente com a viatura no mesmo dia do ocorrido.

A Polícia Civil não divulgou a data em que os fatos ocorreram e informou que o caso segue sob investigação da Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas.

Conforme apuração da Rede Amazônica, no dia em questão, o investigador tirou três presos da cela e os levou para beber. Na volta, ele teria perdido o controle, batido o veículo e, já dentro da delegacia, mantido relações sexuais com os detentos. Durante o ocorrido, os presos chegaram a pegar a arma do agente.

No dia seguinte, eles relataram o crime ao delegado da cidade e entregaram a arma ao chefe de polícia local, que acionou a Corregedoria.

A equipe da Rede Amazônica esteve na sede da delegacia na terça-feira (21) e foi atendida pela delegada Silvia Marina Leite, que não quis comentar sobre o caso. Antes de entrar na sala da delegada, a equipe presenciou a viatura no pátio; ao sair, o veículo já não estava mais no local.

A reportagem retornou nesta quarta-feira (22) e constatou que a viatura também não estava no estacionamento da delegacia.

Moradores, que preferiram não se identificar por medo, relataram que a viatura é frequentemente usada para fins particulares por alguns policiais civis, inclusive sendo levada a um condomínio na cidade. Segundo eles, o veículo já apresentava danos e, recentemente, apareceu com o para-choque dianteiro totalmente destruído.

O g1 questionou a Polícia Civil do Amazonas sobre a utilização da viatura para fins particulares, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.




Fonte: G1

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