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Não é permitido construir, todos os três mil metros quadrados estão protegidos e não há sequer um local onde um barco possa atracar ou fundear. Mas é uma ilha, serve como praia ou refúgio e está agora à venda por 300 mil euros. E fica a uma hora e meia de distância da cidade de Braga.
Chamam “O Santo” à pequena ilhota da ria de Pontevedra, na Galiza, porque situa-se mesmo em frente à praia do Santo do Mar, no município de Marín. Há quem lá vá para curtos passeios no verão, quando a maré baixa e emerge um istmo de areia que serve de acesso a partir da praia em frente, transformando, ainda que temporariamente, a “micro” ilha numa “micro” península.
Nessa altura, também funciona como praia, aproveitando uma pequena porção de areal na ponta mais próxima da costa galega. O resto da ilha, mais de 95%, é coberta de rochas e vegetação. Para aventureiros, pode servir como local para mergulhos ou mesmo para relaxar e ler um livro ou dormir. A ilha pertence, há mais de um século, à família Piñeiro.
Três gerações depois, está à venda numa imobiliária, mesmo tratando-se de um local histórico, cuja primeira menção ocorre na Idade Média, quando os cristãos tomaram a Península de reconquista e Portugal começava a formar-se como uma nação.
Por lá existirem umas ruínas de um edifício em honra de São Vicente, chamam-lhe, também, ilha de San Vicente. A primeira capela lá construída (a atual parece remontar ao século XVIII e terá sido recuperada no século passado), remonta há mais de 900 anos, quando um almirante galego, Paio Charino, fez escala na pequena ilhota quando regressou a casa depois de reconquistar Sevilha no dia de São Vicente, mandando construir a capela em homenagem ao santo.
Há ainda, numa área de 40 metros, resquícios de um castro da Idade do Ferro, inventariado como Património cultural. Alguns restos de cerâmica foram encontrados na ilha e encontram-se atualmente na biblioteca municipal de Marín.
Posto isto, se tem 300 mil euros para dar por uma ilha e tendo em mente que o valor é “negociável”, pode contactar aqui com os atuais proprietários.
Fonte: O Minho
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