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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) efetuou hoje (17) a prisão de um homem de 22 anos de idade suspeito pelo vazamento das fotos dos laudos periciais da cantora Marília Mendonça, vítima fatal de um acidente aéreo ocorrido em 2021.
A informação foi dada pelo site Metrópoles e confirmada pelo UOL. A investigação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) identificou que um homem de Santa Maria, no Distrito Federal, compartilhou o conteúdo criminoso sobre a artista na internet.
A operação chamada de Fenrir (nome mitológico que significa lobo monstruoso) ainda aponta que a mesma pessoa é responsável pela também divulgação, em uma conta no Twitter, de fotos da autópsia dos cantores Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.
Monstruosidade
Ruth Moreira, a mãe de Marília Mendonça, por meio das redes sociais desabafou sobre o vazamento das fotos da autopsia da filha e classificou o episódio como uma “monstruosidade”. Ela explicou que demorou a se pronunciar sobre o assunto em razão no neto Leo, filho da sertaneja com o também canto Murilo Huff.
“Não me pronunciei ontem por causa do Leozinho, e ele já entende o que eu falo e também já entende quando acontece alguma coisa.” Dona Ruth continuou e disse que “a família está chocada com tanta monstruosidade”. “Mas não me surpreende. O mundo não me surpreende mais, esses monstros que fizeram isso não me surpreendem, porque já haviam feito outra vez”, acrescentou.
“Aqui não pode ser terra sem lei. Redes sociais não podem ser terra sem lei. A gente precisa que esses delinquentes paguem. Não tem outra palavra: são delinquentes que não respeitam a memória da pessoa que se foi e também não respeitam a família”, finalizou.
Penalidade
O crime de vilipêndio de cadáver pode causar a detenção de um a três a nos no Brasil e o pagamento de multa que está previsto no artigo 212 do Código Penal.
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