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Mas a União não tem servidores no estado, sequer, para entregá-las aos cacauicultores. O Pará se apavora com isso
Cacauicultores do Pará estão apavorados com a iminente proliferação monilíase do cacaueiro (Moniliopthora roreri), que se aproxima do estado vizinho pelo Amazonas.
A doença, um fogo, é considerada mais virulenta e mais letal do que a vassoura de bruxa. Isso porque, enquanto a vassoura de bruxa ataca os galhos, o fungo contamina os frutos.
O fungo apareceu no Amazonas em 2023, no alto Solimões. Mas ele desceu o rio. Este ano, apareceu em Urucurituba. Ou seja: cada vez mais perto do Pará, maior produtor nacional de cacau.
Contudo, as informações que os cacauicultores paraenses têm do Amazonas são de causar pavor.
Recentemente, eles ajudaram o Ministério da Agricultura a enviar para o Amazonas máquinas, equipamentos e fertilizantes para combater a doença.
Esse material incluem:
– 10 motosserras,
– 5 motopodas,
– 3 pulverizadores costal motorizado,
– 10 pulverizadores costal manual,
– 30 mil folhetos,
– 20 mil folders,
– 400 cartazes,
– 200 baners e
– 1.500 kg de uréia.
Além disso, material para proteção de operadores e peças de reposição do maquinário. Tudo custou R$ 240 mil.
Mas, apesar dessas providências, veio a constatação: não há gente para entregar essas máquinas aos produtores. Muito menos técnicos para distribuir folhetos nem para pulverizar os pés de cacau.
O escritório Manaus da Seplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), vem sendo sucateado há décadas. A Superintendência de Agricultura nem consegue dar conta das liberações das mercadorias do Polo Industrial de Manaus. Faltam auditores agropecuários.
Se o cenário não mudar, literalmente, o futuro poderá ser de lavoura perdida.
Fonte: BNC Amazonas
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