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Em 2023, o governo do Amazonas investiu fortemente em infraestrutura e na melhoria da qualidade de vida da população. Entre os destaques está o programa Amazonas Meu Lar, que prevê investimento estimado em R$ 4,7 milhões para os próximos anos e a entrega de mais de 24 mil soluções de moradia para a população de baixa renda. O investimento foi destacado por Wilson Lima durante a abertura dos Trabalhos da 2ª Sessão Legislativa da 20ª Legislatura e Leitura da Mensagem Governamental, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta quinta-feira, 1º de fevereiro.
“Ter uma moradia própria é o maior sonho de grande parte da população. Por isso pensamos e desenvolvemos com muito carinho este que é o maior programa de habitação que o Amazonas já teve, o Amazonas Meu Lar”, disse o governador.
Contemplando 22 mil unidades habitacionais e cerca de 2 mil bônus e indenizações, o Amazonas Meu Lar vai oferecer não apenas moradias e conceder o documento de propriedade definitiva, mas melhorar a qualidade de vida das famílias de baixa renda, promovendo inclusão social e desenvolvimento urbano sustentável.
“Também ofertaremos 61 mil soluções provisórias como bolsas e auxílios-moradia e 30 mil títulos de regularização fundiária”, pontuou o governador. O Amazonas Meu Lar prevê, ainda, subsídio estadual de R$ 30 mil a R$ 35 mil para auxiliar no pagamento da entrada na aquisição de unidade habitacional e, também, subsídio estadual para complementação de financiamento da construção de unidades habitacionais do programa federal Minha Casa Minha Vida.
Infraestrutura
O chefe do executivo estadual destacou que, mesmo com as limitações financeiras e os desafios impostos pela grande estiagem, o Amazonas superou o valor de R$ 2,9 bilhões em obras concluídas e em execução.
Um dos destaques foi a entrega da primeira etapa do Rapidão Rodoanel, que contemplou a duplicação da Estrada do Tarumã e que será o maior complexo viário de Manaus quando estiver totalmente concluído. Ao todo, serão 37 quilômetros de vias rápidas e modernas interligando as zonas leste, norte e oeste da capital.
Wilson Lima também explicou que já foram feitos serviços de melhoria em ramais de oito municípios incluindo a recuperação de 90 quilômetros, além da recuperação de ramais em outras dez cidades que estão em andamento.
“Todas essas obras têm um papel social muito importante. Melhora a mobilidade, o trânsito, aumenta a velocidade do transporte coletivo, mas também gera emprego, gera renda e oportunidades. Essas obras e esses recursos investidos geraram algo em torno de 40 mil empregos diretos e indiretos”, afirmou o governador.
Crédito
Durante a leitura da Mensagem, o governador também destacou a liberação de mais de R$ 262 milhões por meio de operações de crédito, via Agência de Fomento do Amazonas, o que permitiu manter ou gerar 42 mil ocupações econômicas na indústria, no comércio e serviços e também no setor primário.
“A maior parte das operações de crédito foi destinada ao interior do estado, com a liberação de mais de R$ 171 milhões. Somente em microcrédito, destinamos R$ 88 milhões para fomentar pequenos negócios”, afirmou Lima.
Wilson Lima também destacou os investimentos para o setor primário. “No setor primário nós mantivemos investimentos para incentivar a produção por meio da oferta de crédito, assistência técnica e entrega de materiais e equipamentos. Somente em crédito rural foram liberados cerca de R$ 25,8 milhões”, afirmou.
Educação
Outro assunto destacado pelo governador durante a fala na Aleam foi o investimento em educação, que passou dos R$ 222 milhões. O recurso foi utilizado na abertura de 12 mil novas vagas escolares, além de obras de adequação, adaptação e reparação de 420 unidades de ensino, além da inauguração do Ceti Professora Naíde Lins de Albuquerque, em Fonte Boa, chegando ao 13⁰ Centro de Educação de Tempo Integral inaugurado desde o meu primeiro mandato.
Em 2023, o governo do Amazonas também iniciou a construção da primeira Escola da Floresta, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã.
As Escolas da Floresta estão planejadas para áreas de preservação ambiental, onde já há ocupação humana. São construídas de forma sustentável e ensinam tecnologia, inovação e sustentabilidade às pessoas que vivem em locais isolados ou de difícil acesso. Os conteúdos pedagógicos buscam promover a sustentabilidade socioambiental e a preservação de recursos naturais.
Com informações da assessoria.
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