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A produção amazonense de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 53.218 toneladas em 2025, marcando um crescimento de 4,8% em relação a 2024.
Embora o Amazonas ocupe a vigésima quarta posição em termos de produção entre os estados, o número representa 0,016% da produção nacional.
As maiores produções de 2025 devem vir de estados como Mato Grosso, Paraná e Goiás, enquanto Rio de Janeiro, Amapá e Rio Grande do Norte apresentam os menores desempenhos.
Destaques positivos e desafios na produção agrícola
O tomate será o grande destaque da safra de 2025, com um crescimento impressionante de 457,4% na produção, subindo de 115 para 641 toneladas, fruto de investimentos pontuais na cultura.
No entanto, o estado enfrenta desafios com quedas significativas em culturas como café, cacau e banana, que registraram retrações de até 28%, afetando a produção e a renda dos agricultores locais.
Áreas plantadas e colhidas apresentam crescimento
A estimativa de área plantada no Amazonas para 2025 é de 109.065 hectares, um aumento de 2.901 hectares em relação ao ano anterior.
A área colhida também deve crescer, alcançando 106.710 hectares, um aumento de 3.208 hectares.
A safra de 2025 no Amazonas apresenta bons resultados em culturas como feijão e milho, com o feijão (1ª safra) crescendo 6,9% e o milho (1ª safra) registrando aumento de 15,3%. Esses números destacam a força da agricultura local, que, apesar de algumas quedas em culturas como o cacau, segue se diversificando para atender à demanda nacional.

A cana-de-açúcar continua a ser o produto com o melhor rendimento médio na safra de 2025 no Amazonas, com 44.891 kg/ha, enquanto a soja também apresenta uma boa performance com 34.200 toneladas previstas.
Esses resultados, somados à alta do tomate e da banana, indicam que o estado se mantém competitivo no cenário agrícola nacional.

Participação da região norte e desempenho nacional
Embora a Região Norte tenha a menor participação na produção de grãos do Brasil, com apenas 5,9%, o desempenho das regiões Centro-Oeste e Sul continua sendo o mais expressivo, com 50,5% e 25,9% da produção nacional, respectivamente.
O crescimento na produção de alguns itens como o tomate e a estabilidade da mandioca e cana-de-açúcar demonstram o potencial da agricultura local, enquanto a queda nas produções de cacau e café indica a necessidade de maior adaptação e inovação no setor agrícola.
Fonte: RealTime1
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