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Um ex-professor da USP (Universidade de São Paulo) foi condenado pela Justiça Federal por desviar aproximadamente R$ 930 mil do Departamento de Zoologia da instituição, entre 2012 e 2014, quando era responsável pela gestão dos gastos de um programa de pós-graduação da unidade. Outras duas pessoas envolvidas no esquema também foram consideradas culpadas.
Segundo as investigações do MPF (Ministério Público Federal), Marcelo Rodrigues de Carvalho, o ex-professor universitário, se apropriou indevidamente dos valores por meio de notas fiscais frias, registros falsos de compras para o departamento que não foram realizadas.
O esquema funcionava com a anuência de dois empresários, Marcos Simplício e Sérgio dos Santos, que faziam a emissão das notas falsas. Em troca, segundo as investigações do MPF, eles recebiam de Marcelo uma parte do valor desviado para cometer a fraude. A dupla administrava as empresas Tec Science e Bellatrix, de onde as falsas compras eram realizadas.
De acordo com o MPF, durante quatro anos, entre 2011 e 2015, o docente recebeu no Departamento de Zoologia o montante de R$ 2,9 milhões.
O dinheiro tinha como origem a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), vinculada ao Ministério da Educação, e que fazia o repasse dos recursos pelo Proex (Programa de Excelência Acadêmica), também do governo federal.
“Marcelo recebeu os repasses dos recursos federais do Proex, como apontam as notas de empenho disponíveis nos autos […], perfazendo a soma de R$ 2.938.835,50 em recursos recebidos da fundação Capes”, afirma o MPF.
Fonte: R7
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