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Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, a vítima e o autor eram namorados e, ao descobrir a gravidez, ele começou a importunar a jovem para que ela fizesse um aborto.
O caso foi presidido pelo Núcleo de Combate ao Feminicídio (NCF) da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que faz avaliações para estipular o crime como feminicídio e, também, analisa a questão do crime de racismo.
Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, a vítima e o autor eram namorados e, ao descobrir a gravidez, ele começou a importunar a jovem para que ela fizesse um aborto.
A vítima foi encontrada morta em uma área de mata no dia (26) de maio de 2022. Segundo a polícia, ela estava com o rosto desfigurado, sinais de agressões e torturas, além de perfurações de arma branca pela região de todo o corpo.
“No dia do crime, Karine teria ido encontro ao Victor, para informar que sua família tinha conhecimento de que ele seria o genitor do bebê e afirmar que não iria realizar o aborto. As investigações apontam que eles tiveram um desentendimento em razão do autor não ter aceitado o posicionamento da vítima, o que o levou a tirar a vida dela”, explicou o delegado Ricardo Cunha.
A prisão de Victor ocorreu na comunidade Monte Sinai, bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. O delegado informou que ao ser capturado ele permaneceu em silêncio.
“Ele estava na casa de familiares. Desde a época do crime ele não havia sido mais visto, tentamos efetuar a prisão dele por diversas vezes, mas ele estava foragido. Ele está acompanhado de um advogado e quis exercer o direito de permanecer em silêncio e não colaborou com as investigações”, contou o delegado.
Segundo a polícia, Victor deve responder por homicídio qualificado e ficará à disposição da Justiça.
Fonte: G1
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