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Onze pessoas foram presas no sábado (23), após denúncias anônimas. Entre os presos também há investigadores e civis.
Um delegado e policiais civis e militares foram presos suspeitos de extorsão no município de Manacapuru, no interior do Amazonas. Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu no sábado (23), após denúncia anônimas. Ao todo, 11 pessoas estão presas na unidade policial da cidade.
O grupo preso é composto por um delegado da Polícia Civil do Amazonas, três investigadores, cinco policiais militares, sendo quatro cabos e um sargento, além de dois civis.
No boletim de ocorrência, a Polícia Militar de Manacapuru informou que o grupo foi detido no bairro Correnteza. A equipe havia se deslocado ao local após denúncia de que pessoas encapuzadas em um carro estariam fazendo um sequestro.
Ao chegar no local, a polícia encontrou um delegado e três investigadores.
Ainda na noite do sábado (23), em um áudio divulgado nas redes sociais, o delegado preso, identificado como Ericson de Souza Tavares, titular do 6° Distrito Integrado de Polícia de Manaus, negou as acusações. Na gravação, ele afirmou que a abordagem não passou de uma confusão.
“Não teve nenhum preso. Na verdade, foram três armas apreendidas. Só que os policiais militares de Manacapuru não sabiam que a gente veio de Manaus pra fazer a ocorrência. E aí abordaram a gente. Aí a gente tá todo mundo aqui na delegacia esperando o delegado de Manacapuru ir pra esclarecer. Entendeu? Aí a história que tá saindo aí tá toda mal contada”, disse nas redes sociais.
Ainda segundo o Boletim de Ocorrência, todos são suspeitos de extorsão mediante sequestro, associação criminosa, ameaça, entre outros crimes.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou que o grupo já estava sendo investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e pela Promotoria de Justiça de Manacapuru.
Mais informações sobre as prisões serão repassadas em coletiva na segunda-feira (25).
*Com informações da Patrícia Souza da Rede Amazônica.
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