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Manaus – O senador Plínio Valério (PSDB) criticou duramente, nesta quinta-feira (5), a decisão do Governo Federal de cortar R$ 32 milhões destinados a obras essenciais no Amazonas.
Em pronunciamento, Valério afirmou que a medida demonstra desconhecimento sobre a importância estratégica da região e o impacto das obras para a conectividade, economia e qualidade de vida da população. “O governo acaba de cortar dinheiro para obras importantíssimas no estado do Amazonas.
Quem faz isso não entende de Amazonas e de Amazônia”, disparou o parlamentar, destacando os cortes em projetos de infraestrutura em Manaus, Coari, Parintins e Jutaí.
Obras afetadas
Entre as intervenções mais relevantes atingidas pelos cortes estão:
- Reforma do Aeroporto de Parintins – Corte de R$ 500 mil;
- Reforma do Aeroporto de Coari – Corte de R$ 17,1 milhões;
- Construção do Porto de Manaus Moderna – Corte de R$ 10,2 milhões;
- Construção de Terminais Fluviais em Jutaí e São Raimundo – Corte de R$ 3,7 milhões.
Essas obras são consideradas fundamentais para a logística e transporte do estado, onde a dependência de transporte fluvial e aéreo é predominante, principalmente diante da precariedade rodoviária, como a falta de manutenção na BR-319.
Repercussão e críticas
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) foi um dos mais contundentes ao criticar os cortes. Em discurso no Senado, ele destacou os prejuízos à conectividade e ao desenvolvimento econômico da região:
“Estamos falando de ligação entre comunidades, pessoas, mercadorias e turismo. Já não temos a BR-319, e agora querem impedir que melhoremos nossas orlas e aeroportos. Isso é um descaso.”
Plínio também questionou a postura do governo federal em relação ao Amazonas, declarando:
“Há quem diga que o presidente é amigo do Amazonas. Amigo? Não parece.”
Impactos regionais
Especialistas alertam que a suspensão dos investimentos pode ter efeitos devastadores na economia local. O Festival Folclórico de Parintins, por exemplo, que atrai milhares de visitantes anualmente, depende diretamente da infraestrutura aeroportuária para sua realização.
Além disso, em Manaus, o Porto da Orla Moderna e o Terminal Fluvial de São Raimundo são fundamentais para o escoamento de mercadorias e o transporte de passageiros, ligando comunidades ribeirinhas ao centro da capital.
Próximos passos
Lideranças políticas do estado prometem pressionar o governo federal para reverter os cortes e garantir que as obras no Amazonas sejam retomadas.
“Não vamos aceitar que nossas demandas sejam ignoradas. A Amazônia merece respeito,” concluiu Plínio Valério.
Os cortes reforçam um antigo debate sobre a prioridade dada às necessidades da região amazônica no planejamento federal. A expectativa é que a mobilização das lideranças possa trazer respostas e possíveis mudanças na decisão do governo.
Com informações do Portal CM7
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