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Dizer que o confronto entre Botafogo e Flamengo deste sábado (2) tem caráter decisivo para as pretensões de ambos no Brasileiro é exagero. Mas ignorar que os efeitos da derrota no clássico a ser disputado no Nílton Santos são nefastos à trajetória de ambos é tolice. Em resumo, o clube vencedor terá pouco a festejar, mas o perdedor será uma ilha em meio a um arquipélago de incertezas.
Animicamente, o time de Bruno Lage parece em melhor fase, fato que aumenta a pressão em torno dos jogadores rubro-negros. No entanto, é jogo em que o Botafogo, mesmo com ampla vantagem na liderança, surge preocupado com possível queda de rendimento no returno do Brasileiro; e o Flamengo vai a campo tomado por ambiente tóxico, com insatisfação da torcida e pouca harmonia interna.
A eliminação de ambos nos torneios da Conmebol misturada à real possibilidade de fechar o ano com a conquista de um título nacional faz crescer a relevância do clássico. Assim, pelo menos, é como o encaram no Ninho do Urubu onde o esforço visa, num primeiro plano, readquirir a autoconfiança do time para a final da Copa do Brasil. Depois, reaver a credibilidade do trabalho de Jorge Sampaoli.
Preocupa, e o policiamento deve estar atento, o histórico de conflitos entre as torcidas quando o jogo é no Nílton Santos. São frequentes as brigas no entorno do estádio, com o enfrentamento espalhando o medo pelas ruas adjacentes, e vítimas fatais aumentando as estatísticas. Os rubro-negros terão só 10% da carga de ingressos, o que não costuma ser sinal de calmaria.
Fonte: Extra
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