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Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiram com irritação à operação da Polícia Federal realizada nesta terça-feira (23) contra empresários que defenderam, em grupo do WhatsApp, um golpe de estado em caso de vitória de Lula em outubro.
As buscas foram determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo uma fonte, a PF investiga se os empresários se juntaram para” planejar e apoiar futuras tentativas de ruptura do Estado Democrático de Direito”, um crime previsto no Código Penal que tem pena de 4 a 8 anos de prisão.
Um interlocutor do presidente trata como “provocação” as buscas contra Luciano Hang, dono da Havan e um dos empresários alvos da operação.
O fato de a operação ocorrer no dia em que Moraes deve se reunir com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para tratar sobre as eleições aumentou a revolta.
O encontro é visto pelo QG da reeleição como mais uma oportunidade para tirar gás dos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral que, para os assessores, atrapalha os planos de reeleição do presidente.
Segundo o blog apurou, entretanto, a decisão que embasa a operação foi tomada na sexta-feira da semana passada, 19 de agosto.
*G1
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