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O beiradão, ritmo mais tocado e dançado nas comunidades ribeirinhas e nas periferias dos munícipios do Amazonas, ganhou reconhecimento formal.
O ritmo que se desenvolveu no Estado com a cultura da borracha, a partir do fim do século XIX e início do século XXI, virou lei.
É a Lei N.º 6.448, de 22 de setembro de 2023, publicada na semana passada. Ela reconhece o Ritmo Beiradão como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do povo do Amazonas.
A norma vem de sanção do governador Wilson Lima (União).
Autor da lei
O projeto de lei do deputado estadual Sinésio Campos (PT), apresentada na ALE-AM e aprovada por unamidade pela Casa.
A norma não apenas formaliza um gênero musical que faz parte da diversão e do entretenimento do gosto da população rural do Amazonas.
A Lei N.º 6.448 também dá valor à atividade econômica que circula no entorno do ritmo, cujo principal expoente no Amazonas é o músico Teixeira de Manaus, sucesso nos anos de 1980 e 1990.
O beiradão emprega centenas músicos e aquece o setor de festa das comunidades ribeirinhas.
Em alta
Neste ano tornou-se também um estilo, o beiradão dará o salto mais ousado, em mais de 100 anos de existência.
É que, em Manaus, o ritmo sairá das periferias, para ir a um dos espaços mais nobres de Manaus: o Luar de Uaicurapá, no Vieiralves.
Isso acontecerá no dia (14) de outubro, próximo sábado, a partir das 20h, quando artistas consagrados do Amazonas lançarão a banda de beiradão China e os Astronautas.
China é baterista de sucesso internacional com a banda Carrapichoso. Os astronautas sãos músicos de cordas mais prestigiados em eventos e grandes produções musicais. Tratam-se do maestro Neil Armstrong e seus dois filhos Neto Armstrong e Júnior Armstrong.
Também integram a banda China e os Astronautas Jonaci do Sax, Servio Túlio, contrabaixo, Técio Macambira, percussão, Breno Silva, de Belem, e Greicy Mell, do Ceará, vocalistas do grupo.
Fonte: BNC Amazonas
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